Amor patético, amor poético


A primeira vez imortalizada em uma lembrança que ocupa grande parte mim. Na minha tenra juventude, mais um perdido nos caminhos da ignorância. Fechado em mim, isolado de tudo e de todos. Em um mundo cru e bruto. Encontro aquela que seria a primeira e verdadeira paixão, experiência. Jovens, férteis de brincadeiras, amigos de longa data. Encontramos os nossos primeiros propósitos na noite de fim de ano. Depois de uma noite calorosa entre amigos e desconhecidos que rapidamente tornam-se familiares. Eu, somente eu, inocentemente virgem. Em tua casa para onde sou arrastado sou atacado pelo teu olhar possuidor. A ideia agrada-me, mas sinto medo, tenho medo do teu olhar que além de sedutor tem por entrelinhas, malícia. Deixo-me estar, estático, pálido, inseguro. Tu avanças sorrateiramente, tua mão ousa-me tocar, por instantes tento vacilar. Arrepios correm a minha espinha que fazem o meu corpo dobrar. Quebro-me em pedaços, e tento apanhar-me pelo chão. Entre carícias e toques o atrevimento floresce, peças de roupa são tiradas sem que seja dada a sua falta. Pela primeira vez vejo a tua tatuagem, tu vês a minha, harmonizam-se em um único desenho. Encontramo-nos, nus de alma e de corpo. Toda nossa caminhada é percorrida em silêncio, e em silêncio beijas-me. Nesse momento sinto a minha alma desprender-se de mim, pairo sobre nossos corpos a observa-nos em uma visão exteriorizada. Como repentinamente regresso violentamente ao meu corpo, para te vislumbrar nos olhos. E nesse momento entrego-me totalmente a ti. Nossos corpos explodem desejo, no segundo encontro dos nossos lábios, sinto o gosto da tua paixão. Escovo com os dedos as ondas do teu cabelo. Nosso metabolismo, alteram-se a um ritmo alucinante, entro em ti. Mimos são oferecidos em elogio a nossa brincadeira. Os movimentos são frenéticos, nossos suspiros esfusiantes. Por momentos quase paramos, em uma tentativa de esticar elasticamente o tempo. Tuas mãos percorrem-me todas as curvas do meu corpo. Sinto verdadeiro o paradoxo do meu medo saltar ao prazer absoluto. Sinto não só praze,r encarno no amor, pois é amor que fazemos. Amor puro e inocente. Onde o ciclo é repetido vezes sem conta, onde quando pensamos já não ter forças, restava ainda paixão.
Recordo há uns anos atrás, disseste que o amor era patético, Concluímos, nessa noite a verdade, amor é poético

Comentários

Anónimo disse…
Éca!
Parabéns pelo novo visual.Tá fashion..!
Cheirinho de tinta fresca.Sucesso!! Tim, tim!!
A casa nova e ao amor poético!
Bjs..
Anónimo disse…
Olaaaaaaaaaasssssssss amigo! Bem ja n conhecia este teu canto, tive de olhar po endereço pa ver se n estava enganada. Isto ta lindo de morer, força amigo. Continua axim. jokas de mim pa ti!
Anónimo disse…
Parabéns pelo novo visual.
O texto é magnifico.
Uma sugestão: coloca o/a atutor/a do texto.
Abraços.
Anónimo disse…
Gostei do novo visual. Hoje já consigo deixar comentário. O amor nunca é patético. bjs
Anónimo disse…
O título não me é estranho. ( ai, como gostaria de ter uma memória melhor...). Tudo bem, darling? Faz tempo que a gente não se fala, né? Manda e-mail, me conte as novidades, quero saber como você está... Lembra daquele fórum no Orkut na comunidade do Jornal do Blogueiro onde perguntei "O que você está achando do Orkut" ? . Hoje colocamos no Jornal do blogueiro ( blog ) um post sobre o Orkut e tomamos a liberdade de inserir lá a sua opinião ( com o devido link, claro ). Beijinhos.
Anónimo disse…
É uma das coisas mais lindas que eu já li.
Vou te confessar que gostava mais do template antigo, mas vai ver é falta de costume.
Ah, mas esse tá legal sim.
Mas poxa, esse teu post-relato é tão tão...eu nem sei dizer o que.
Acho que nunca vi um homem "falando" assim.
Flores!
Anónimo disse…
Hummm carinha super nova!!! gostei bastante!! parabéns pelo novo layout! Tá muito bonito! P.S. Belo texto! Bjoks!
Anónimo disse…
Blog de "cara lavada", sim senhor!
Todo o amor é patético, ridículo, contagiante...
E nós amamos... Não é patético?!? Claro que não; é o Amor.
Anónimo disse…
hm.. mt bonito, apesar de já o ter lido no outro blog, mas gostei de o ler outra vez... ****

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