A primeira vez imortalizada em uma lembrança que ocupa grande parte mim. Na minha tenra juventude, mais um perdido nos caminhos da ignorância. Fechado em mim, isolado de tudo e de todos. Em um mundo cru e bruto. Encontro aquela que seria a primeira e verdadeira paixão, experiência. Jovens, férteis de brincadeiras, amigos de longa data. Encontramos os nossos primeiros propósitos na noite de fim de ano. Depois de uma noite calorosa entre amigos e desconhecidos que rapidamente tornam-se familiares. Eu, somente eu, inocentemente virgem. Em tua casa para onde sou arrastado sou atacado pelo teu olhar possuidor. A ideia agrada-me, mas sinto medo, tenho medo do teu olhar que além de sedutor tem por entrelinhas, malícia. Deixo-me estar, estático, pálido, inseguro. Tu avanças sorrateiramente, tua mão ousa-me tocar, por instantes tento vacilar. Arrepios correm a minha espinha que fazem o meu corpo dobrar. Quebro-me em pedaços, e tento apanhar-me pelo chão. Entre carícias e toques o atrevimento fl...
Sobre tudo sobre nada. Um nada que faz parte de tudo.