Mergulhas em meditação, Deixas de resistir a emoção Para encontrar o amor, A dor e a humildade. A alegria e a liberdade, Sentimento da vida, esse de amar. Vontade de afrontar no sentimento do mundo, que a cada segundo causa feridas sofridas, ao longo da vida. Que faz a face chorar e no peito gritar, essa paixão que nasce. Corpo fisico que morre Na dor mutante, No Amor gestante
No espaço entre o que fomos e o que somos perduram as frases que não foram ditas aqueles gestos que não foram feitos. E de toda a história da vida que o destino não escreveu. Ainda nos resta algo, Algo que alimenta esta "máquina" cíclica da vida.
Era precisamente isso que eu queria Desde o capitulo primeiro Com doses extras de energia Envolvido nesses termos Dominar a fera sem medos Nesta fraca luminosidade Que paira sobre a cidade Neste circo de feras O que mais esperas?
Agora já é demasiado tarde Envolveste-me, é essa a verdade Rugi sobre o teu corpo despido Por ti, poderosa Amazona senti-me caido Deste gesto sem excesso A qual não existe regresso Da história o capitulo décimo Vivido até ao centésimo Comi o teu corpo suado Palpitante e sempre calado Sedosos lábios carnudos Consumimos-nos completamente mudos Neste livro que fica para a memória E detalha a nossa história Até ao capitulo décimo quarto Longa descrição deste acto Tranca-me nesta jaula Ensina-me mais dessa aula O teu intimo quero identificar E o no corpo delirar Até ao capitulo décimo sétimo Repetir com audácia, por acrescimo No olhar feroz e selvagem Que mesmo com pouca coragem Colheu o suplicio deste encontro Deste longo e esperado confronto Queres voltar a dominar a fera? Ou ainda estás a espera?
Corpo nú de pé Nesse campo de alegria Sobre o sol do meio-dia A menina que domina Os teus passos, a tua voz Vertiginosa ninfa feroz Que pelo caminho percorrido Perde-se no ritual não cumprido A doce loucura carnal Do instinto de um animal Que no acto de suar E o corpo embalar. Brinda aos êxtases da paixão Suave embalo de linguas e mãos olhar, bocas, pétala, rosa Que sai neste jeito de prosa Depois de criar coragem, no desenho desta passagem, dar-te-ia tudo. Acredita menina se o mundo fosse meu, também era teu. Que bela viagem fiz entre esses dois espaços, pela fraca luz decifrava os teus contornos e delirava ao descobrir o teu novo universo. Aquele bem travesso.