2.08.2007

Uma historia de amor...

Por Adam Martinakis Explore Photo Realistic Surrealism

Em verso livre, harmonia e sentido…
consequentemente,
soltam-se rimas,
ou talvez não,
para dizer em ritmo,
da música à alma.
Consequentemente,
das palavras que dão forma,
que do nada se transformam em tudo,
palavras que narram a história,
à feição dela,
com sonoridades sábias.

Mas a jovem,
nesse momento transgride,
os seus ideais, mil vezes sonhados.
quando chega, profunda na alma,
tal como ela suspira,
“É liberdade, possuir,
por momentos fortes,
com sensualidade de seda,
como uma Histórias de amor,
uma história cheia de melodias.”
São estas palavras de afeição,
esse sussurro nas frases,
que nos dá um “ar” de perfeição.
Não esquecendo,
os sentimentos vergonhosos(bons, não?),
consequentemente,
da causa ao efeito, onde...
nem tudo é pensado,
sentido,
escrito,
descrito,
captado,
respondido.

Gosto quando ela,
aparece e transparece a beleza,
aparência, charme e encanto,
com riqueza nas ideias,
com mestria nos gestos,
com os seus poderes hipnóticos,
que deixa confuso,
em estado caótico,
querendo voar,
como um avião de papel,
saltar e brincar.
Ela faz de mim,
Um menino mimado,
acolhido e acarinhado.

© Mestrinho 8 Fevereiro de 2007
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2.05.2007

Será estar apaixonado por aquilo que se vive a melhor garantia de juventude?


Uma curiosidade nasceu deste encontro. Mas nunca teria eu pensado no que viria a seguir. Os meus pensamentos que tinham partido para as praias onde se transformavam no elemento vento. Sonhava com o espaço do mar, com a força das velas, com a proa que assalta as vagas como uma faca que aponta em frente. A noite desceu enquanto o mar subia e se escavava. Um som de ondas quebradas contra as rochas, a oscilação e vaivém nas ondas. No clarão imperceptível que a lua derrama pela escotilha, eu distinguia o teu corpo que era como que um mar por cima de ti.

Segui em tua direcção e perguntei:
- Viste o meu recado?

Sorriste e fizestes que sim com a cabeça. Retribui o sorriso e não soube o que fazer. Sabia que uma mulher é uma flor frágil, que talvez só possa ser colhida de madrugada, nos dias de muito orvalho quando a lua veio acariciar a pele clara, poli-la durante durante a noite de dar uma beleza de marfim ou de pérola.
Abriste a mensagem para ti destinada, dobrada em quatro, voltaste a ler mas desta vez em tom claro, alto e ressonastes em um som agradável.
"Ao ver-te deitada, senti vontade de te olhar sem me apressar. Ocupando o lugar do sol, pus a minha cabeça no meio do céu e lá de cima passei o meu olhar dos teus cabelos à ponta dos dedos dos pés. Que bela viagem me fazes fazer entre este dois espaços! Saber-te adormecida deu-me liberdade de me demorar onde bem me entendia. Os teus lábios são uma flor de beijos. Quando poderei poisar neles os meus por tempos infindáveis? A tua boca é uma delícia. É por si só um festim. Para os teus lábios, quando os beijo, convido todos os cúmplices dos teus sonhos, um pedaço de mar, arredondados, sedosos e molhado.
Às vezes, pareces estar aí conectada ao presente, cheia de vontade de ser amada a tua humanidade. Às vezes, pareces fugir, evadir-te, recusar-me. Como és rebelde.
Os desejos fortes, evidentes, indispensáveis: gosto de ti, bela mulher, gostaria de ti ainda que não fosses bela. Quando agora te examino de perto com os meus binóculos, és uma ilha onde desejo ir. Gosto do sabor e do contacto da tua pele. Esta noite quero atracar na tua ilha de sonhos, na tua fonte de desejos."
Dobraste o papel em quatro, recalcando os vincos, tomamos de assalto este sentimento.
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