Avançar para o conteúdo principal

Uma historia de amor...

Por Adam Martinakis Explore Photo Realistic Surrealism

Em verso livre, harmonia e sentido…
consequentemente,
soltam-se rimas,
ou talvez não,
para dizer em ritmo,
da música à alma.
Consequentemente,
das palavras que dão forma,
que do nada se transformam em tudo,
palavras que narram a história,
à feição dela,
com sonoridades sábias.

Mas a jovem,
nesse momento transgride,
os seus ideais, mil vezes sonhados.
quando chega, profunda na alma,
tal como ela suspira,
“É liberdade, possuir,
por momentos fortes,
com sensualidade de seda,
como uma Histórias de amor,
uma história cheia de melodias.”
São estas palavras de afeição,
esse sussurro nas frases,
que nos dá um “ar” de perfeição.
Não esquecendo,
os sentimentos vergonhosos(bons, não?),
consequentemente,
da causa ao efeito, onde...
nem tudo é pensado,
sentido,
escrito,
descrito,
captado,
respondido.

Gosto quando ela,
aparece e transparece a beleza,
aparência, charme e encanto,
com riqueza nas ideias,
com mestria nos gestos,
com os seus poderes hipnóticos,
que deixa confuso,
em estado caótico,
querendo voar,
como um avião de papel,
saltar e brincar.
Ela faz de mim,
Um menino mimado,
acolhido e acarinhado.


"Uma história de amor..." é uma expressão lírica que captura a essência da paixão e da conexão emocional entre duas pessoas. Nele, o autor utiliza uma linguagem poética rica e evocativa, destacando a harmonia e a musicalidade das palavras.

A narrativa do poema flui como uma dança, explorando os sentimentos e os desejos que emergem ao longo de um romance. A jovem, que é central na trama, é descrita de forma profunda, transgredindo os seus ideais em busca de liberdade e intimidade. O poema revela a beleza e a fragilidade do amor, utilizando metáforas que associam os sentimentos a experiências sensoriais, como a suavidade da seda e a melodia das palavras.

O autor habilmente mescla momentos de reflexão e emoção, transmitindo a ideia de que nem tudo pode ser plenamente compreendido ou articulado em palavras, mas que a intensidade do amor se manifesta de maneiras sutis e poderosas. Assim, "Uma história de amor..." é uma celebração da intimidade, da entrega e da complexidade dos relacionamentos, capturando a essência dos sentimentos humanos em toda a sua plenitude.
© Mestrinho 8 Fevereiro de 2007

Comentários

Kalinka disse…
Um dos peritos da comissão encarregue de avaliar alternativas de financiamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) apresentou a sua demissão, por considerar demasiado economicista o relatório que o grupo está a preparar. Em declarações à Lusa, Paulo Kuteev Moreira, professor da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), disse discordar do sentido "exclusivamente económico" das propostas elaboradas pela Comissão para a Sustentabilidade do Financiamento do SNS.
(comentário meu: infelizmente é o País que temos…)
é só um desabafo meu; porque lá no kalinka, o tema é o Amor, convido-te para ires deixar um pouco de Amor, um miminho para mim!!!

Domingo lá estaremos, no cumprimento do nosso dever cívico.

Bom fim de semana.
Grande beijo.
Anónimo disse…
Olá, não sei que és. Mas ao fazer uma pesquisa no google vi cá parar acidentalmente e diga-se de passagem que foi um acidente agradável. Gostei do que li e confesso que não tive tem de ler tudo, visto seres muitos poemas. Os meus parabéns e continuação deste excelente trabalho.
Anónimo disse…
;-) Como eu consigo sorver estas tuas palavras...
Digamos que para além de ser explicito o sentimento, a sedução fica à flor da pele, quando te leio.
Jinhos ternos
Anónimo disse…
Olá:
Vc me visitou no anjoasamorena e aviso que mudei de endereço e está logo mais acima, desculpe os transtornos...
Estou em fase de mudanças, obrigada pela visita e apareça sempre...
Cecilia
Anónimo disse…
Sempre bom vir por aqui! Um abraço!
Light disse…
Mestre: Que saudades de vir aqui e serenar neste estrelado recheado de luz e letras...
Anónimo disse…
Belo Poema, obrigada por me add...
Estou ainda arrumando meu cantinho na correria.
Apareça sempre...
Abraços...
Unknown disse…
És realmente um MESTRE!!!!!!!!
Que intensas são as tuas palavras! Quanta doçura! Tu és maravilhoso! Fantástico!!! Estou completamente maravilhada contigo!!
Adorei! Adoro-te!
És o máximo!

Mil beijos
Papoila disse…
Mestre ler-te é sempre um prazer de sedução e encatamento, os teus poemas vão-nos envolvendo em crescendo e trazem-nos as emoções à flor da pele.
Beijo
Anónimo disse…
Olá Mestrinho venho desejar-te um feliz dia dos Namorados.

Beijos das Trevas
Anónimo disse…
ola!! obrigada pela visita ao meu blog! tambem gostei mt do teu, bem como do poema! feliz dia dos namorados :) bj
Branca disse…
Nós humanos somos em tudo seres estranhos e misteriosos...
Temos os homens que se sentem tão fortes como as rochas mas que o que afinal mais anseiam é o colo da mulher que amam...
E tenhos as mulheres vistas como as mais delicadas flores, frágeis, e são elas que os protegem...
Mas o que seria o mundo sem esta doce loucura, sem a certeza, sem a dúvida, sem a ilusão?
Nós somos assim e ainda bem...
Ve-lá se não somos uns seres afortunados pela felicidade do amor...

Branca (brancaluna.blogspot.com)
Anónimo disse…
Com uma Mulher assim que Homem não se sente um menino mimado?
Abraços
Anónimo disse…
Olá

Muito bonitos estes poemas. Também gosto muito de escrever poemas.
Parabéns pelos momentos de inspiração.
Anónimo disse…
um blog lindo....cheio de amor...adorei....
kissss
pequenita ***
Anónimo disse…
O teu blog está mt fixe! E o texto está mt sentido! Bjos =)
Anónimo disse…
Olá...
Obrigado por passares pelo meu blog, gostei da tua visita e mais ainda de conhecer o teu blog. Adorei o poemas.
Levo o link comigo para passar por aqui mais vezes :).
Meu blog esta em votaçao no clube da melhor idade entao vim pedir um voto se achares que mereço.
Se quizeres votar, entras no meu blog que encontras o Link. Aí poderás votar.
Obrigada e uma semana maravilhosa.

Beijos e um sorriso.
Anónimo disse…
Como eu queria ser amada por você...
para me cantares em poemas e me fotografares...
Fiquei apaixonada por você...
Beijos...
www.valkiria-na-bruma.blogs.sapo.pt
www.fenix-do-amor.blogs.sapo.pt
Branca disse…
Olá! Parece que no mesmo dia estavamos no blog um do outro...
O teu blog também é muito agradável...
Tens a porta aberta para o meu mundinho sempre que quiseres!
Beijinhos :)
Unknown disse…
Vim-te deixar um beijo... grande!
Anónimo disse…
ola, obrigada pela visita, gostei do estilo do blog, beijos e volte sempre...
Anónimo disse…
Não devias ser mestrinho, mas sim um grande mestre. Adoro o k escreves, mesmo visitando pouco, pois o meu tesouro n me deixa fazer muito. Este poema é lindo. Beijinhos
Anónimo disse…
A mulher tem esse encanto sublime de conseguir com que nos rendamos a toda a sua beleza. De forma Mestra tu assim o dizes e eu, homem que sou concordo em absoluto. Belo! Um abraço.
Anónimo disse…
Oh amigo Eca, já tinha saudades de te vir ler, mas sabes como é, o tempo nem sempre dá para tudo que queremos. :P

Continuas cada vez melhor no teu estilo muito próprio.

Gosto de te ler :))

Beijokas da LUa
Anónimo disse…
Estive espiando os teus poemas e gostei de todos, muita criatividade. Esta é mesmo uma história de amor, com cheiro e com sabor. As tuas palavras parecem dar sentido ao descrito, parecem se perderem, parecem unidas, parecem disfazadas.

São belas sem dúvidas.

beijos
Anónimo disse…
Este fundo estrelado é lindissimo! Como é que consegues isto?
Beijinhos
Anónimo disse…
Nem sei à quanto tempo não passo por cá.
Tenho muito para ler, ui ui.
Deixo abraços.
quanta sensualidade !
desculpe mais vou ter que invadir teu mundo.
cuide-se
Anónimo disse…
Sabes que descobri a tua página por acaso? Não sou grande apreciadora de poesia, mas descobri aqui um outro gosto que não conhecia em mim. Perdi-me por largos minutos, por entre versos e versos. Terei de voltar pois não tive tempo de ler tudo.

Parabéns pela sensualidade, poemas e música. Beijos.
Manefta disse…
Lindo...como sempre!
Qe é feito de ti? Aparece :)

Beijo
Manefta
Eduarda disse…
Depois da minha ausenca, agora regressei em grande força e ando a rever velhos amigos.

Aproveito tb para de convidar para visitares o meu novo blog: lrduda.blogspot.com

Excelente oportunidade para quem ter uma vida um pouco melhor... uma oportunidade ao alcance de todos
Dona do Cabaré disse…
Amei seu blog...lindissimo.

Me perdi nos versos e prosas,de maneira gostosa viajei em tuas poesias em cada letra, em cada palavra! continue!!! queria te add no meu ,mas sou novata em blog kkkkk se puderes me dar umas dicas agradeço rsrsrs..beijossss
Anónimo disse…
Com vista a dar “voz” aos novos autores, o Portal Lisboa estabeleceu uma iniciativa única, no campo da criação literária portuguesa.

Neste sentido, o Portal Lisboa vai apadrinhar duas colectâneas literárias, uma de Poesia e outra de Contos Literários, a serem editadas pela Chiado Editora.

Gostava de ver os seus textos publicados por uma editora de prestígio? Tem aqui a sua oportunidade!

Descubra mais no site: www.portallisboa.net
Anónimo disse…
Muito bom
Gosta de gotan... muito bom... conehces Bajofondo?
Quando puder visite-me...

até...
Eros

Baú das recordações

Será estar apaixonado por aquilo que se vive a melhor garantia de juventude?

Uma curiosidade nasceu deste encontro. Mas nunca teria eu pensado no que viria a seguir. Os meus pensamentos que tinham partido para as praias onde se transformavam no elemento vento. Sonhava com o espaço do mar, com a força das velas, com a proa que assalta as vagas como uma faca que aponta em frente. A noite desceu enquanto o mar subia e se escavava. Um som de ondas quebradas contra as rochas, a oscilação e vaivém nas ondas. No clarão imperceptível que a lua derrama pela escotilha, eu distinguia o teu corpo que era como que um mar por cima de ti. Segui em tua direcção e perguntei: - Viste o meu recado? Sorriste e fizestes que sim com a cabeça. Retribui o sorriso e não soube o que fazer. Sabia que uma mulher é uma flor frágil, que talvez só possa ser colhida de madrugada, nos dias de muito orvalho quando a lua veio acariciar a pele clara, poli-la durante durante a noite de dar uma beleza de marfim ou de pérola. Abriste a mensagem para ti destinada, dobrada em quatro, volta...

Distorção cognitiva

19 anos depois de escrever este poema (escrito em 2006), foi transformado em música (2025). Espero que gostem tanto como eu gostei Da elaborada síntese, Eis que surge, O manifesto, o esboço, de forma muito inesperada, como que perdida pela estrada. Riscada de uma grafite, brilhante e deslumbrante. Onde surge o infinito da matéria compactada Onde nasce o Big Bang, somente em quantidades definidas. Apenas em números inteiros, Proporcional ao liquido Do meu tinteiro. Não, não é apenas uma vontade condimentada nem uma ideia inventada. Nem uma gramática semântica, ou uma equação quântica. É apenas um sentimento que, aflora pela pele, Um sentido puro, Quando... No inicio de tudo... Ela aparece, Ela que surge de rompante e serpenteia pela mente, este sentimento demente. Que causa o movimento impulsivo, E o pensamento conclusivo. Do gesto às palavras, perdura o incitável, O verso doce, A palavra que embala, O gesto que não acaba. Entendes agora porque é insustentável o sentimento de to...

O verso do verbo

Três circunstâncias têm o verso do verbo. Tem conceito, harmonia e sentido… Tem conceito: consequentemente, para dizer que é rítmico e o acento sabe à música na alma… Tem harmonia: consequentemente, palavras que dão forma às melodias, graves ou agudas… Melodias na alma que enche o ego, a quem lê e a quem escreve. Tem sentido: pela razão, palavras que expressam sentimentos, narram histórias, com a fantasia do verbo, que vai da prosa ao reverso… Genuíno e com sentimento, o verbo chega profundo na alma, com magnitude estrondosa, do verso até a prosa. O verbo que voa livre... … Porque livre é o verso e livre será a alma! Livre é o verbo de escritos novos, com dizeres sábios dos povos. Onde, revivem mil histórias, histórias de vidas e de glórias… Histórias do amor, com alegria e dor. Que detalha com calma A música que vai na alma… As história que narraram sobre a chave do sol, com palavras de afeição, esse sussurro nas frases ecoando épocas doces, outras melodias, pois, livre será sempre o ...

Regresso as origens

Ah, minha menina, Que vieste assim, tão de repente, Que dominaste por completo. As mais belas coisas me ensinaste, De saudades estou repleto Me provocas, Abres as janelas... E do desgastado passeio cheio de limo, Colho pedaços imperdíveis da infância Onde vimos as sombras dos grandes pinheiros... O cheiro forte das abelhas sorvendo o néctar Como o néctar de Vénus precipitando o mel Sentimento amplificado De passado sagrado...? Ah, minha menina, Velhos dissabores evaporam. Anseios desvanecem Foi como ontem as aventuras, Perfumadas de travessuras. Foi como ontem alma gentil, guardei esta paixão que não dormiu Ah, minha menina, Hoje será o abraço forte, a emoção Poderá ser uma contradição, Ver-te assim menina madura Em corpo de Mulher segura. Dilacerando a saudade Num beijo sem piedade. Sonolento, cantava esta canção e ouvia. O doce relógio da vida E que logo marcaria mais uma volta. Sem retorno O poema "Regresso às origens" é uma obra que evoca sentimentos nostálgicos e reflexõ...

Armada de sedução

Foto - Jaeda De Walt No limiar de tudo o que era esperado, em forma astuta foi revelado que ela tem código, ela tem técnica. Posso despejar toneladas de tinta, sem conseguir escrever uma frase completa, lembrar que és como a Água , fonte de subtil desejo. Adora "devorar" por completo e fazer da Terra o Fugaz desejo, Mulher armada de sedução, cheia de Ar , alma e ambição que no beijo se completa, o fogo ardente que consome, que finge ser apanhada e no fim lança o derradeiro ataque. Verdadeiramente. És armada de sedução. Post recolocado para homenagear o Dia da Mulher... (Falta de tempo!) O poema "Armada de Sedução" é uma obra que explora a sensualidade e a complexidade do desejo feminino. Nele, a mulher é retratada como uma figura poderosa e astuta, armada com a sua própria sedução, que é comparada a um código e uma técnica. Através de metáforas e uma linguagem poética rica, o autor expressa a ideia de que a sedução é uma forma de arte que envolve a entrega e a pa...

Rasgos de (In)sanidade

Nicola Ranaldi Das novas vias para velhos caminhos, Como um mergulho no mar da escuridão. Faz do dia o que faria com o meu, com carinho. Abre novos olhos, olhos de aurora, Cristalinos e vivos, Sempre como foram outrora Não chores! Sobrará sempre tempo para ouvir o lento lamento. Porque a vida será uma vítima E a ambição será a inveja! Agora... Faz do dia uma união com a noite, um pacto, Quente, morno e eterno. Sonha... E vem ao meu castelo encantado, Veste-te de medieval, Transparente, transeunte, indignada, coerente e letal. Come lascivamente, Sem tabu, come docilmente. Vem... Estende tua mão. Dá-me o teu desejo. Vem, exorcizar. Dá-me a boca E a rosa louca. Um beijo E um raio de sol. Nos teus cabelos, Como um brilhante. Explode em sete cores Revelando então os sete mil amores Que eu guardei somente pra te dar O poema "Rasgos de (In)sanidade" é uma obra que expressa emoções intensas e complexas. Através de uma linguagem rica em metáforas e imagens poéticas, o poema evoca sent...

Policromo

andrel · Policromo O teu olhar denuncia, o desejo alongado dos poros que vertem magia, fico pensativo e corado. Numa promessa silenciosa, de ilimitadas caricias, desfaço e descubro, atreves, atiças, e a pele eriça. Nossas bocas incendeiam, e em fogo, condimenta, pouco a pouco, colhendo, o néctar que alimenta. Sinto o teu cheiro, boca desejosa, lingua dormente, Lábios que sentem, mordendo, Numa fúria tão envolvente, como a paixão ardente, Cai, descansei no teu ventre. Minhas asas batem em vôo livre quando desço os desfiladeiro do devaneio. Quero que fiques na minha imaginação em castelos de principes, castelos de areia castelo no coração. Nos meus pensamentos mais secretos, fantasias d´outros tempos num mundo encantado, com mágicos, fadas e duendes num cenário imaginado, eu sei bem que me entendes. Vôo livre solto como o vento, toco, sinto e invento. crio uma moldura quente ou fria um sonho repleto de prazer colhido pela fantasia, faço o que bem entender sou [Quase]poeta e ...

Uma mente burlesca

William Bouguereau Invading Cupid´s Realm 1892 Posterior ao encontro mundano e a tua franqueza explícita tivemos uma visão intrínseca do mundo e do ser pioneiro. O corpo, um desígnio da decrépita percepção verbal[*], estranhíssimo à alma gigantesca; uma mente burlesca; resultante do sentimento intemporal. Uma malícia que se esconde na memória; Um sorriso instigante nos lábios da vida; Um reflexo da existência nunca esquecida; O sentido melancólico de glória. Gerúndio do tempo; Da espiral espaço-temporal, Cronologia sem igual Assaltando-nos em tormento. Vai-se a vida, Da nossa alma, querida. É uma vida, vivida e sofrida, do presente ao passado, recordado de bom grado, como um mistério revelado. Senti esse sabor, perdido no tempo. Com um gesto secular (como a sensação de viver um momento durante séculos), vislumbro a noite que há-de vir. Premeditando ou profetizando, sou o que sou e gritarei versos poeticos para suavizar a carícia. Indignados, vivemos neste Fado (sorte, agouro; aquilo qu...