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A mostrar mensagens de agosto, 2005

Le Roi est mort, Vive le Roi

Breve nostagia que assola as noites, neste grito rasgado em voz rouca. Que recorda que de todas as vezes foram poucas, mantendo por largos tempos o olhar afastado do jogo de emoções das tardes quentes. Foi Rei e morreu. Caiu na sua própria desgraça e não disfarça que o seu leito molhado e desarrumado já nada tem graça. Dessa morte não sei dizer e acho que não há nada a fazer. Dessa lágrima que desce quente e arrefece rapidamente. Nos sonhos fracassados e não contados pela vergonha, que o menino veio ao mundo, entregue por uma cegonha. O ténue fio dessa breve memória, aquela registada pela história. E enquanto o Rei estiver vivo o leito da sua Dama será sempre aquecido. O nobre que no fino traço desenhou as belas curvas da Dama Sobre a folha branca, deitado, corpo desnudado na cama. Das Damas lindas como ela. Conta-se que uma princesa bela Numa noite de luar No mar foi banhar. Foi-se livrar dos seus pecados. Dos seus feitiços e encantos Repletos de perigos e outros tantos. Deixando na a...