A voz desperta dentro do som, e este é um mergulho em um oceano invisível, onde o corpo e a alma deixam de ser opostos e se tornam o mesmo pulsar. Cada batida, cada respiração, é um eco daquilo que vibra além do mundo físico, uma lembrança de quando o silêncio fala. No início, o caminho entre sombras e vento, guiado apenas pelo som distante do coração. A escuridão não é medo, é um véu, o limite entre o conhecido e o místico. A cada verso, o fogo interno reacende, o corpo dissolve-se no ritmo, e a consciência expande até tocar o infinito. A canção é uma dança entre desejo e transcendência. Os cânticos, os tambores tribais e as vozes corais são reflexos do interior em expansão. Cada camada sonora representa um estado da alma, até restar apenas a essência: luz e som. No fim, quando o eco desaparece e a última nota se dissolve no silêncio, não há mais “eu” nem “outro”. Há apenas unidade — corpo, alma e luz entrelaçados. We are sound… we are one. Esta música, finalmente, respira livre. ...
Esta letra é profundamente simbólica, mas o que mais me tocou foi a forma como ela fala da luz e do som. Não é uma narrativa comum, é uma experiência, um despertar. As palavras em latim (“O Lux Mundi, per ignem et aquam”) dão a sensação de um ritual antigo, de uma comunhão entre o humano e o divino. Ao ouvi-la, é como se o tempo deixasse de existir e a música se tornasse uma prece, não religiosa, mas universal. No fundo, foi uma viagem de retorno, para um estado de ser. A letra conduz do silêncio à luz, do esquecimento à lembrança, do eu ao todo e a tudo. E quando termina há um silêncio que não é vazio, mas pleno. Uma experiência espiritual disfarçada de som. Lyric: In the stillness before sound, Light is born without bound. Echoes drift through ancient halls, Soft light trembles, darkness falls. Between each breath, a truth begins, Infinity stirs beneath our skins. Lux... Mundi... veni... ad me... Tenebrae... cadunt... in luce tua.. Voices weave through shadowed flame, The sou...