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Mensagens

Echoes through a thousand windows ✨ - Music

Esta é uma reprise de uma jornada interior poética e espiritual, onde a alma é observada através das “mil janelas”, metáfora para as múltiplas percepções do eu. Cada verso representa um reflexo, um fragmento de consciência em diálogo com o infinito. Entre introspeção e transcendência: o “eu” que escreve é também o “eu” que se lê, dissolvendo a fronteira entre criador e criação. Uma fusão entre matéria e espírito, luz e sombra, corpo e pensamento.       Letra: From a thousand windows wide, Through corners where my shadows hide, I write the words the stars confide, No fear, no mask, no voice denied. Ink of silence, thought in flame, Unwritten dreams that have no name. Each phrase a pulse, each breath a sign, A thread of truth, a soul’s design. My ego bends, a fragile sphere, My soul reflects what’s hidden here. Convex mirror, infinite seam, Half of logic, half of dream. Sometimes broken, sometimes whole, Fragments drifting through the soul. The wind rewrites what ti...
Mensagens recentes

The edge of illusion ✨ - Music

  Foi como reviver aquelas experiências mágicas, que permanecem em nossas vidas e não apenas na memória, mas também no cotidiano, como um sentimento profundo, persistente. Na linha de demarcação entre o sonho e a realidade, lembram-me as memórias de uma juventude feliz, risos sob a luz branda da lua, as noites estreladas e a afeições unidas pela saudade. O tempo pode separar, mas o espírito continua formando, envolvido pela lembrança e pela promessa de um amor sem fim. Mesmo à distância, o passado renasce no presente, e o coração fecha os olhos para reviver a beleza daquele momento único.   Letra: The edge of illusion, Where silence feels alive, I reach for the horizon, And learn again to rise.   Chasing dreams in moonlight, We danced on college lawns, Laughter spilled like magic, In the glow of early dawn.   At the edge of illusion, I’m lost in your embrace, Hold me close, don’t let go, Let’s forget this endless race.   With every heartbeat,...

Celestial Pulse ✨ - Music

Escrevi esta letra como uma espécie de viagem pelo cosmos e sobre nós, sobre o que somos, de onde viemos e para onde vamos. Fala da criação, da matéria e da alma, desse ciclo eterno de nascer, brilhar e desaparecer, mas também de amor e conexão com o todo. Escrevi-a como um poema, num pôr do sol incrível à beira do Tejo, com amigos por perto. Depois adaptei entre línguas e fiz a melhor adaptação de forma a eternizar aquele momento, a vibe certa. Step through the veil of sound and light, Where stars are born from endless night. A breath of fire, a thought of clay, The soul awakens, drifts away. The cosmic pulse, it calls my name, Through dust and dream, through spark and flame. Who are we in this grand design? Echoes of gods, beyond the line. In the silence. Creation hums, Through the void, the rhythm drums. We are matter, we are thought, Born from chaos, finely wrought. In this dance, our fates align, Abstract truth in every sign. A spark expands, a world begins, Through gravity’s...

Whispers of the Tide ✨ - Music

A letra descreve uma jornada poética e espiritual marcada por lembranças, perda e renascimento.  "Whispers of the Tide" uma reflexão lírica sobre memória, amor, perda e transcendência, onde a natureza serve como espelho da alma e do eterno ciclo da vida. O mar e o vento representam o ciclo da existência: o esquecimento, a memória e o retorno. A canção fala sobre como o amor e as emoções persistem mesmo quando tudo parece se dissipar.     letra: Under pale trees where shadows breathe The wind collects what hearts believe Soft murmurs melt into the sky As silent roots remember why I touch the air your soul once knew The morning tastes of rain and dew A fragile kiss, a fleeting flame The world forgets but calls your name Whispers of the tide, carry me home Through the endless waves I roam Every dream that falls apart Finds its echo in my heart Tell me your secrets, tell me your fears Speak in the language lost to years Through veils of silence, I can see The truth unspok...

"I Am the Sea" ✨ - Music

“I Am the Sea” é uma canção que respira, como um poema em movimento. Cada verso flui como uma onda, misturando fragilidade e força. O refrão soa como um mantra, um convite à rendição e ao autoconhecimento: “Flow through me, I am whole.”. Com o baixo profundo e vozes etéreas, a música transforma o mar numa consciência viva — uma metáfora do ser que se dissolve e renasce no mesmo instante. Não é uma canção sobre o oceano e mais uma viagem para dentro de si.     Letra: I am the sea, transparent and wide A pulse that moves with the turning tide Not just a wave, but something more A feeling that drifts from shore to shore I am the wind that fills the sail A ghost that breathes through calm and gale Each tide reveals what lies in me The rhythm of my destiny Flow through me, I am whole Every current knows my soul In the deep where dreams are free I am the sea, I am the sea The sirens sing beneath my skin Their songs of loss, of where I’ve been A seahorse drifts, a bubble ...

Echoes of the self ✨ - Music

Espero que gostem. Sinceramente, quando me sentei para compor a letra "Echoes within", eu só queria, sei lá, sintonizar, como se a música já estivesse a trautear algures e eu tivesse de me inclinar e ouvi-la. Essa coisa nem começou com a letra, com palavras. Começou com um pressentimento, acabou em palavras? As palavras apenas foram uma tentativa de colocar no papel o inexplicável. Ui, apareceu bem depois da meia-noite, como um sopro fantasma. Toda a música vive naquele estranho meio-termo: estar sozinho, entre o "não exatamente quem era" e o "não exatamente quem vais ser". Cada verso parece estar pendurado por um fio, mal se aguenta, quase a fundir-se no baixo. Não há grande drama, nenhum momento de "vamos desabafar". Apenas uma espécie de aceno gentil à ideia de que, honestamente, as nossas sombras provavelmente nos ultrapassam a nós próprios. Com a música, eu estava à procura dessa coisa onde ela respira, percebes? Viva, mas de alguma forma f...

"Circle of Light" ✨

Ao compor esta música, senti como se o tempo tivesse parado por um instante, e se assim o posso por, em palavras.  No fim, senti um arrepio bom, daqueles que vêm quando algo faz sentido. A música termina como começou, mas algo em mim já mudou. É como se ela falasse de um despertar, não aquele grandioso, cheio de luzes, mas um que acontece em silêncio, dentro do coração. É difícil explicar, mas essa música não é só pra ouvir, é pra sentir. Ela te lembra de respirar, de confiar, de se entregar ao ciclo da vida. E quando acaba, a sensação é de que nada realmente terminou, apenas é um recomeço. Letra : [Omnia, lumen, spiralis..] A breath becomes a dawn unseen, The soul remembers what has been. In the silence, truth unfolds, Ancient rivers turn to gold, Breath of ages, light concealed, In the humble heart revealed. Shine within, not above, Wisdom speaks in quiet love, Every dawn, a sacred flame, We are one, and all the same. (Gloria, lumen, anima mea) In the circle, all returns, A...

"Call my name" ✨ - Music

Cais do Ginjal . premiere “Call My Name” . Depois de muitas noites a experimentar sons, ecos e texturas, nasceu algo especial. “Call My Name” é uma viagem entre mundos uma fusão de sons tribais, vozes etéreas e atmosferas que lembram o mistério de Enigma e a alguma serenidade de Enya. Entre pads profundos, percussões suaves e vozes que sussurram no tempo, esta faixa fala sobre chamar e ser chamado atravessar o fogo, o silêncio e o sonho até encontrar aquela presença que nunca se apaga.  "Call my name, through the fire, through the storm… I remain." É uma música feita para ouvir de olhos fechados, sentir o som expandir-se e deixar-se levar. Deixa o tempo dissolver e a luz entrar. Espero que gostem, tenho mais um par de músicas que irei publicar em breve. Time dissolves...   Light remembers...  Call my name Through the fire  Through the storm I remain  In the breath of time  In the space between  I feel you move  Inside the dream Light be...

"Penteia-te cem vezes mulher vaidosa" ✨ - Música

Letra poema original – "Mulher Vaidosa" (Novo Estilo) No músculo nu que se movimenta, escaldante, Serpentina que dança ao toque, tão vibrante. A tua beleza cai-te como uma luva, Veste-te só de ti, mulher tão vaidosa e nua. És ponte que liga duas margens, do eu ao tu, Luz que atravessa a noite, farol a céu azul. Perco-te em volta de um segredo sem fim, E para nomear-te, chamo-te Jasmim. Jasmim, flor que me prende no jardim, Sopro da vida, começo e o fim. Se a saudade canta, eu canto assim, No teu perfume mora tudo o que há em mim. Um coração bem cultivado é quem tu és, Raiz de ternura, futuro e fé. O jardim precisa da tua essência, Fruto de amor, pura resistência. Estas emoções espreguiçam-se no meu corpo, Sinto o desejo como vento solto. Penteia-te cem vezes, mulher vaidosa, E deixa-me beber-te na seiva da prosa. Jasmim, flor que me prende no jardim, Sopro da vida, começo e o fim. Se a saudade canta, eu canto assim, No teu perfume mora tudo o que há em mim. Prepara-te para o ...

Desejos

Photo: Sensual touch Author: Fabian Perez andrel · Desejos Por razão desta consciência. Nasceu a consequência Fruto de uma resistência, A causa da mente aberta... Um desejo, como a saudade que aperta. Em forma meio desconexa Descreverei actos complexos Falarei de tudo sem nexo. Como uma chave na fechadura Um prazer que dura, sim, na tua boca, na tua pele, na onda dos teus cabelos, nos teus pêlos, Dar-te-ei gargalhadas, quando um suspiro teu, brotar rouco da garganta, fugindo pela língua, pelos lábios, esse teu expressar sábio, que voa directo aos meus sentidos. causado a chama que arde trémula, dar-te-ei a minha ávida masculinidade que se mesclará com a tua feminilidade de seda, no reino da fertilidade... Beber-te-ei essa paixão, no teu suor, na boca que vasculha nas tuas pernas entrelaçadas, nas mãos, nas ancas astutamente, em jeito de afinidade, desejo, puro, simples, na pele e no teu cheiro. Para ti preciso ser tarado, louco, atrevido, alucinado. Preciso ter encanto, magia e meigui...

Exuberante amor

     "Exuberante amor" é um poema que evoca uma profunda reflexão sobre a resiliência espiritual e a força interior que se manifesta diante das adversidades da vida. A voz poética fala sobre se sentir parte de algo maior, o que proporciona um senso de pertencimento e propósito. Essa ligação com o que está além de si mesmo oferece consolo e apoio, reforçando a ideia de que não estamos sozinhos em nossas lutas.    Quando por ti passo, na tua praia, E observo tua silhueta, Envergonhada, deitada n’areia, Quando por ti passo, E esbracejas um sorriso, O sorriso que contém O mistério perverso do compromisso. No trampolim dos sonhos, Tu te rebaixas e rebolas Desejosa de colo. Colo, que eu nunca tive És só uma Mulher que vive. Com a alma envergada Para o dia da vigília, alma velada. E agora que o corpo entorpece Veio a luz clara, como a teia que se tece. A vida que queremos ter antes de viver A vida sofrida de querer, difícil de antever. Como o arco-íris e as suas tin...

Tributo a Ísis

Foto - Autor desconhecido andrel · Tributo a Ísis - Música Calor que invade o corpo, tão suave e doce como um poema ou como poesia de amor, revitaliza no leitor, Um dilema: Mais húmido que maresia, sentimento de poeta, poema ou poesia? Enigma envolvente pela magia. Tudo indica o sentido do poema, desta vida cheia de versos, com muitos "picos" e retrocessos, persistente à especulação, inquietante. Talvez fosse o sentimento do poeta Que no meigo olhar desperta, Convertendo lágrimas em diamante. Palavras rabiscadas pelo criador de escritos, tecendo um fio fino de luz, não tão belo como o poema/dilema, Na mais perfeita harmonia, juntamos; o condimento, Solto em forma poema/talento Vejo um poema nascer E este sentimento crescer Ou então que fosse ela A desejada *Ísis, Que fala em suaves versos Deixa tudo em harmonia O Poeta, poema e poesia O desejo se torna ardente, E deixar-se envolver pela magia, Pelos delírios que arrepiam a pele. O corpo estremece. E, as mãos. escrevem. Para ...

Disparidade homónima

Sufocado no meu ser, enquadrado no gênio e desviado da mente, Vingança em silêncio do amor indecente. Com um anel de diamante, muito brilhante. Que cairá E que denunciará O ser angustiante, Quando tu de mim, aproximar. Este é o meu juízo, o meu ódio, o teu riso. Venceste. Não posso mais. Muito mais te tirei, do que entregaste. Inútil luta. Tombei. Ganhaste. Esta parte. Lutaste como ninguém. Segue livre nos teus passos. Se um dia a tristeza chegar, não me culpes pela dor, com sabor de ressentimento sábio. Sabor diferente do teu lábio. Segundo o meu aprendizado, nada poderia ser questionado. Venci, venci não na razão. Apenas na paixão. Photo: Ted Nasmith -x- "Duas metades" é uma letra adaptada do poema "Disparidade Homónima" poema este publicado em 2005. Um poema que mergulha nas nuances da dualidade do ser, explorando a complexidade das relações.  O poema é construído a partir de uma série de imagens poéticas que evocam um profundo senso de introspecçã...

Regresso as origens

Ah, minha menina, Que vieste assim, tão de repente, Que dominaste por completo. As mais belas coisas me ensinaste, De saudades estou repleto Me provocas, Abres as janelas. E do desgastado passeio cheio de limo, Colho pedaços imperdíveis da infância Onde vimos as sombras dos grandes pinheiros. O cheiro forte das abelhas sorvendo o néctar Como o néctar de Vénus precipitando o mel Sentimento amplificado De passado sagrado? Ah, minha menina, Velhos dissabores evaporam. Anseios desvanecem Foi como ontem as aventuras, Perfumadas de travessuras. Foi como ontem alma gentil, guardei esta paixão que não dormiu Ah, minha menina, Hoje será o abraço forte, a emoção Poderá ser uma contradição, Ver-te assim menina madura Em corpo de Mulher segura. Dilacerando a saudade Num beijo sem piedade. Sonolento, cantava esta canção e ouvia. O doce relógio da vida E que logo marcaria mais uma volta. Sem retorno Há momentos na vida em que somos tomados por um turbilhão de emoções ao revisitar memórias...

Um sopro afável

Photo: Nicola Ranaldi Do louco cavalgar quedou o sopro afável. A respiração profunda entre o silêncio contagiante, das noites de amor sem tréguas O amor insaciável, aquele excelente. O amor é louco… só louco… No desfilar da sedução, dos tremores, e suores Minh' alma brilha no teu sorriso fenomenal Uma brisa leve como o sopro afável, sem igual. Lembraste do sopro? Das nossas loucuras, sem censuras, a descobrir movimentos mágicos Em posições frenéticas e loucas? De alma e mente perdido na tua boca. Nas noites de amores sem trégua Onde não há lugar para as mágoas Lembraste do sopro? Debaixo dos lençóis, os nossos ruídos Produzindo um acorde maravilhoso O som saindo de nossos lábios sedentos Emitindo palavras de carinhos e malícia? Lembraste do sopro? O arrepio em choques térmicos, que delícia. Das nossas mãos atrevidas, a percorrer nossos corpos, Tocado pelos dedos de um artesão. Arrancando suspiros de arrepios. Que molda sem igual a ardente paixão. É claro que lembras. como poderias ...

Rasgos de (In)sanidade

Nicola Ranaldi Das novas vias para velhos caminhos, Como um mergulho no mar da escuridão. Faz do dia o que faria com o meu, com carinho. Abre novos olhos, olhos de aurora, Cristalinos e vivos, Sempre como foram outrora Não chores! Sobrará sempre tempo para ouvir o lento lamento. Porque a vida será uma vítima E a ambição será a inveja! Agora. Faz do dia uma união com a noite, um pacto, Quente, morno e eterno. Sonha. E vem ao meu castelo encantado, Veste-te de medieval, Transparente, transeunte, indignada, coerente e letal. Come lascivamente, Sem tabu, come docilmente. Vem. Estende tua mão. Dá-me o teu desejo. Vem, exorcizar. Dá-me a boca E a rosa louca. Um beijo E um raio de sol. Nos teus cabelos, Como um brilhante. Explode em sete cores Revelando então os sete mil amores Que eu guardei somente pra te dar O poema "Rasgos de (In)sanidade" é uma obra que expressa emoções intensas e complexas. Através de uma linguagem rica em metáforas e imagens poéticas, o poema evoca sentimento...

Uma mente burlesca

William Bouguereau Invading Cupid´s Realm 1892 Posterior ao encontro mundano e a tua franqueza explícita tivemos uma visão intrínseca do mundo e do ser pioneiro. O corpo, um desígnio da decrépita percepção verbal[*], estranhíssimo à alma gigantesca; uma mente burlesca; resultante do sentimento intemporal. Uma malícia que se esconde na memória; Um sorriso instigante nos lábios da vida; Um reflexo da existência nunca esquecida; O sentido melancólico de glória. Gerúndio do tempo; Da espiral espaço temporal, Cronologia sem igual Assaltando-nos em tormento. Vai-se a vida, Da nossa alma, querida. É uma vida, vivida e sofrida, do presente ao passado, recordado de bom grado, como um mistério revelado. Senti esse sabor, perdido no tempo. Com um gesto secular (como a sensação de viver um momento durante séculos), vislumbro a noite que há de vir. Premeditando ou profetizando, sou o que sou e gritarei versos poéticos para suavizar a carícia. Indignados, vivemos neste Fado (sorte, agouro; aquilo qu...

Há dias em que as nossas almas realmente se amam, mas não se entendem…

Por vezes quero descer à terra, mas no escuro respiro e não percebo, sou como se não fosse, só há sombras que dançam e ruídos em redor. E pergunto por que desço, por que me procuro sem ciência nem método, por que tomo posse da noite, quando é o dia que é nítido e tem cor. Porém, de dia nem tudo é perfeito, há medos que enchem de névoa os olhos. E o desespero alastra como densos laivos de tinta numa tela; tudo escurece e alimentas mágoas e segredos, escondes tudo o que dentro de ti é sincero, num esgar encurtas o horizonte na tua janela. É triste quando o dia se intersecta com a distância, em ímpetos de frequências aparentes e calmas… quando noite e dia se olham e não se compreendem. Mesmo unindo-nos um sentimento em consonância, de facto “Há dias em que as nossas almas realmente se amam, mas não se entendem” O poema "Há dias em que as nossas almas realmente se amam, mas não se entendem…" explora a complexidade das relações humanas e os sentimentos contraditórios que podem sur...

Distorção cognitiva

19 anos depois de escrever este poema (escrito em 2006), foi transformado em música (2025). Espero que gostem tanto como eu gostei Da elaborada síntese, Eis que surge, O manifesto, o esboço, de forma muito inesperada, como que perdida pela estrada. Riscada de uma grafite, brilhante e deslumbrante. Onde surge o infinito da matéria compactada Onde nasce o Big Bang, somente em quantidades definidas. Apenas em números inteiros, Proporcional ao líquido Do meu tinteiro. Não, não é apenas uma vontade condimentada nem uma ideia inventada. Nem uma gramática semântica, ou uma equação quântica. É apenas um sentimento que, aflora pela pele, Um sentido puro, Quando. No inicio de tudo. Ela aparece, Ela que surge de rompante e serpenteia pela mente, este sentimento demente. Que causa o movimento impulsivo, E o pensamento conclusivo. Do gesto às palavras, perdura o incitável, O verso doce, A palavra que embala, O gesto que não acaba. Entendes agora porque é insustentável o sentime...

O verso do verbo

Três circunstâncias têm o verso do verbo. Tem conceito, harmonia e sentido Tem conceito: consequentemente, para dizer que é rítmico e o acento sabe à música na alma Tem harmonia: consequentemente, palavras que dão forma às melodias, graves ou agudas… Melodias na alma que enche o ego, a quem lê e a quem escreve. Tem sentido: pela razão, palavras que expressam sentimentos, narram histórias, com a fantasia do verbo, que vai da prosa ao reverso Genuíno e com sentimento, o verbo chega profundo na alma, com magnitude estrondosa, do verso até a prosa. O verbo que voa livre. … Porque livre é o verso e livre será a alma! Livre é o verbo de escritos novos, com dizeres sábios dos povos. Onde, revivem mil histórias, histórias de vidas e de glórias Histórias do amor, com alegria e dor. Que detalha com calma A música que vai na alma… As história que narraram sobre a chave do sol, com palavras de afeição, esse sussurro nas frases ecoando épocas doces, outras melodias, pois, livre será sempre o sonho ...