Ah, minha menina, Que vieste assim, tão de repente, Que dominaste por completo. As mais belas coisas me ensinaste, De saudades estou repleto Me provocas, Abres as janelas... E do desgastado passeio cheio de limo, Colho pedaços imperdíveis da infância Onde vimos as sombras dos grandes pinheiros... O cheiro forte das abelhas sorvendo o néctar Como o néctar de Vénus precipitando o mel Sentimento amplificado De passado sagrado...? Ah, minha menina, Velhos dissabores evaporam. Anseios desvanecem Foi como ontem as aventuras, Perfumadas de travessuras. Foi como ontem alma gentil, guardei esta paixão que não dormiu Ah, minha menina, Hoje será o abraço forte, a emoção Poderá ser uma contradição, Ver-te assim menina madura Em corpo de Mulher segura. Dilacerando a saudade Num beijo sem piedade. Sonolento, cantava esta canção e ouvia. O doce relógio da vida E que logo marcaria mais uma volta. Sem retorno O poema "Regresso às origens" é uma obra que evoca sentimentos nostálgicos e reflexõ...
Photo: Nicola Ranaldi Do louco cavalgar quedou o sopro afável. A respiração profunda entre o silêncio contagiante, das noites de amor sem tréguas O amor insaciável, aquele excelente. O amor é louco… só louco… No desfilar da sedução, dos tremores, e suores Minh' alma brilha no teu sorriso fenomenal Uma brisa leve como o sopro afável, sem igual. Lembraste do sopro? Das nossas loucuras, sem censuras, a descobrir movimentos mágicos Em posições frenéticas e loucas? De alma e mente perdido na tua boca. Nas noites de amores sem trégua Onde não há lugar para as mágoas Lembraste do sopro? Debaixo dos lençóis, os nossos ruídos Produzindo um acorde maravilhoso O som saindo de nossos lábios sedentos Emitindo palavras de carinhos e malícia? Lembraste do sopro? O arrepio em choques térmicos, que delícia. Das nossas mãos atrevidas, a percorrer nossos corpos, Tocado pelos dedos de um artesão. Arrancando suspiros de arrepios. Que molda sem igual a ardente paixão. É claro que lembras... como poderia...