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Disparidade homónima


Ted Nasmith

Sufocado no meu ser,
enquadrado no gênio
e desviado da mente,
Vingança em silêncio
do amor indecente.

Com um anel de diamante,
muito brilhante.
Que cairá
E que denunciará
O ser angustiante,
Quando tu de mim, aproximar.
Este é o meu juizo,
o meu ódio, o teu riso.

Venceste.
Não posso mais.
Muito mais te tirei,
do que entregaste.
Inútil luta.
Tombei.
Ganhaste.
Esta parte.

Lutaste como ninguém.
Segue livre nos teus passos.
Se um dia a tristeza chegar,
não me culpes pela dor,
com sabor de ressentimento sábio.
Sabor diferente do teu lábio.
Segundo o meu aprendizado,
nada poderia ser questionado.

Venci, venci não na razão....
Apenas na paixão...

-x-

"Disparidade Homónima" é um poema de Mestrinho que mergulha nas nuances da dualidade do ser, explorando a complexidade das relações e a incessante busca por compreensão e conexão. A obra se destaca pela forma como o autor utiliza a linguagem para criar contrastes, refletindo sobre a coexistência de sentimentos opostos e a interligação entre experiências diversas.

O poema é construído a partir de uma série de imagens poéticas que evocam um profundo senso de introspecção. Mestrinho joga com a ideia de homônimos, palavras que soam iguais mas têm significados diferentes, para ilustrar as disparidades que existem dentro de nós e nas relações humanas. Essa escolha linguística é uma forma de expressar como as pessoas podem ter percepções variadas da mesma realidade, destacando a subjetividade das emoções e das vivências.

Ao longo do poema, o autor reflete sobre as tensões entre amor e dor, alegria e tristeza, presença e ausência. Essas polaridades são apresentadas de maneira a mostrar que, muitas vezes, são inseparáveis. A beleza do amor é acompanhada pela dor da perda, e a alegria pode ser ofuscada pela tristeza. Essa dualidade é uma constante na vida humana e, através de sua escrita, Mestrinho comunica a ideia de que é através dessas experiências contraditórias que encontramos profundidade e significado.

As metáforas utilizadas no poema são ricas e evocativas, permitindo ao leitor visualizar e sentir as emoções que o autor tenta transmitir. Mestrinho não se limita a descrever estados emocionais; ele convida o leitor a sentir as texturas e os subtextos das interações humanas. A musicalidade da sua poesia acrescenta uma camada de intensidade, fazendo com que cada verso ressoe com uma melodia própria.

O autor também faz uma reflexão sobre a identidade, questionando o que realmente significa ser um indivíduo em meio a tantas influências e expectativas externas. Essa busca por autocompreensão é um tema central no poema, revelando a fragilidade da condição humana. A disparidade entre o que se é e o que se aparenta ser é uma fonte de conflito interno, e Mestrinho expressa essa luta com uma sensibilidade única.

"Disparidade Homônima" culmina em uma celebração da complexidade da vida, reconhecendo que as disparidades fazem parte da experiência humana. O autor sugere que é na aceitação dessas dualidades que encontramos autenticidade e um sentido mais profundo de conexão, tanto consigo mesmo quanto com os outros.

Em suma, "Disparidade Homônima" é uma obra que reflete sobre a dualidade da experiência humana, utilizando a linguagem poética para explorar as complexidades das emoções e das relações. Mestrinho nos convida a abraçar a diversidade das vivências, reconhecendo que, mesmo nas disparidades, há beleza e significado a serem encontrados. É uma obra que ressoa com todos aqueles que já enfrentaram a luta entre sentimentos opostos e que buscam entender sua própria essência em meio a um mundo de contrastes.
© Mestrinho

Comentários

Anónimo disse…
Este foi o blog ou página da internet mais sofisticada que já vi até hoje.


......................

(Peço desculpa pela intromissão mas,
quanto a ser "erótico" , ou não, eu diria apenas "sedutor". Ia acrescentar uma frase de Dali ou Breton sobre beleza ou erotismo na arte moderna mas, acho que faço citações a mais. Só acrescento: aquilo que uns acham belo, erótico, não é para todos.)
Anónimo disse…
Pelo menos em alguns aspectos, temos que ser sempre vencedores.
Anónimo disse…
Na nossa vida vencemos sempre uns duma maneira outros noutra mas somos sempre vencedores parabens pelo texto adorei.
Jokas vampirescas
Anónimo disse…
Gostei. Voltarei. Abraço.
Anónimo disse…
Vim deixar UM BEIJÃO e desejar um super final de semana....
Anónimo disse…
Se possivel, o melhor é vencer pela razão e pela paixão ao mesmo tempo, se bem que isso pode ser dificil de conseguir.
Bom fds.
Abraço.
Anónimo disse…
Assim num saltinho...
Venho deixar-te um beijinho... ;)
Anónimo disse…
Um poema profundo...muitas vezes assim é...somos arrebatados pela paixão. Um beijo enorme para ti :)
Anónimo disse…
palavras fortes, verdadeiras...lindo demais faz do teu fim de semana o melhor, pq ele é só seu.. beijo amigo
Anónimo disse…
sugiro um pouco de prosa, para variar...
Anónimo disse…
Bonito poema...Gostei bastante :)

Um bom fim de semana Eca
Anónimo disse…
UM OBRIGADA NÃO CHEGA PARA AGRADECER O POEMA RECONFORTANTE QUE IDEALIZASTE COM TANTO CARINHO E PAIXÃO.
MESMO ASSIM MUITO OBRIGADA POR TERES ENTRADO NO MEU BLOG, CHEGASTE NUM MOMENTO CRUCIAL DA MINHA VIDA.
NÃO VOU FALAR DO TEU BLOG POIS NÃO EXISTEM PALAVRAS PARA DESCREVER A PERFEIÇÃO.
UMA SUGESTÃO MUSICAL: " MARIO WINANS FT. ENYA E P. DIDDY- I DON'T WANNA KNOW" A MÚSICA É A BOADICEA DA ENYA.
XINHO GANGE
Anónimo disse…
O poema cm sempre ta excelente,mas eu prefiro vencer na razao e na paixao pois se for so na paixao entao n vou tar a ser coerente.. ah e ja agora pk deixaste de me visitar??bom fim de semana.beijokas
Anónimo disse…
numa luta há semrpe um vencido e um vencedor, o amor é o vencido e ódio o vencedor... beijoos amei o te poema

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