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Quem diria...

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Quem diria que existe um céu.
Quem diria que tudo tem razão de ser.
Quem diria quem somos.

A chave dos jardins suspensos da Babilonia,
Está no interior, no sentir

Quem diria que sentimos.
Quem diria que choramos.
Quem diria que sorrimos

Nas noites de luar, o maior brilho
Está no interior, gostar

Quem diria que somos sábios.
Quem diria que dois mais dois são quatro.
Quem diria o que é saber!

Na escolha do caminho, o melhor
Está no interior, decisão.

Quem diria que beijamos.
Quem diria que fazemos caricias
Quem diria que fazemos amor

O Amor definitivamente está no interior, quando estás ao meu lado


© Mestrinho[Eca]

Comentários

Anónimo disse…
Este poema foi dos poemas mais extraordinários que li sobre o encontro de almas gémeas pela eternidade. Senti um arrepio ao ler-te Mestre. Estou ainda de olhos rasos de água. è imagem é sublime! Beijo
Anónimo disse…
"...No tempo em que se vive...2
... vive-se moemntops assim... maravilhosos...

Lindo!

Bj
Anónimo disse…
Sem margem para dúvidas que é um poema lindo. Sente-se a profundidade das palavras. Beijo na alma.
Anónimo disse…
Como é bom ver que o amor ainda floresse nos corações puros...
Amei cada palavra...

um beijo, Cae...
Anónimo disse…
Este é um dos meu... no meu fotolog tem mais alguns se gostar me avise...
beijos..

Odeio

Odeio quando fica me olhando, pois fico sem graça de falar.
Odeio o modo que você lê a minha mente, mas não liga para as coisas que sinto.
Te odeio tanto que isso me abate. E até me leva a rimar palavras de sentimentos que deveriam ser escondidos, principalmente de você.
Odeio... Odeio por sempre Ter razão, odeio quando mente, quando finge não saber o que sinto.
Odeio quando me faz rir, e mais ainda quando me faz chorar.
Odeio quando você está longe e não sinto o seu calor.
Odeio quando não me liga, ou quando esquece que eu existo.
Mas, além disso, tudo ódio o modo como não posso te odiar nem um pouco, nem mesmo um pouco, nem mesmo por um segundo nem mesmo por nada desse mundo.
Apenas odeio Ter que te amar, sem poder estar sempre ao teu lado!!!
Namie²ººº 2000/10/14
Anónimo disse…
Passei aqui para te desejar um feliz natal:) Abraço
Anónimo disse…
Me gusta mucho, cariño mio! :P
Sim senhor, estou a gostar de ver. Eca on fire!!!
Adoro essa tua sensibilidade... acho que fica exótica a par com o mau feitio :P
Beijos para o meu fofo
Anónimo disse…
Este rapaz tão especial que escreve esta lindas palavras é o meu primo querido. A muitos anos ficamos sem nos falar pois ele se mudou do Brasil e agora Deus colocou ele novamente em nossas vidas. Fico muito orgulhosa de saber que ele se transformou neste HOMEM tão especial. Que você primo, continue mostrando este lado tão lindo da vida para as pessoas que acessam este blog e que elas possam ler e tirar grandes experiencias para a vida. E saiba que todos aqui da Família Sales te amamos muito. BJÃO.
Anónimo disse…
Soraia Salles -> Bigado prima. tu tb és especial. Fazes parte das minhas boas lembranças de infância... Aqueles momentos especiais que a gente nunca se esquece. As saudades são grandes.

Bjocas e desejos de um Bom Natal para ti, prós primos e Tios.
Anónimo disse…
Quem diria que muita coisa acontece... na realidade só é necessário haver amor e um coração pronto a recebê-lo... Um Feliz Natal ***
Anónimo disse…
Tudo começa dentro de cada um, só assim pode passar para fora; caso contrário, não há volta a dar-lhe!
Fica bem e, se assim te sentires, feliz!
Anónimo disse…
Não há sofrimento maior
Nem tristeza a sós
Que é gostar de alguém
que não gosta de nós!

Baú das recordações

Será estar apaixonado por aquilo que se vive a melhor garantia de juventude?

Uma curiosidade nasceu deste encontro. Mas nunca teria eu pensado no que viria a seguir. Os meus pensamentos que tinham partido para as praias onde se transformavam no elemento vento. Sonhava com o espaço do mar, com a força das velas, com a proa que assalta as vagas como uma faca que aponta em frente. A noite desceu enquanto o mar subia e se escavava. Um som de ondas quebradas contra as rochas, a oscilação e vaivém nas ondas. No clarão imperceptível que a lua derrama pela escotilha, eu distinguia o teu corpo que era como que um mar por cima de ti. Segui em tua direcção e perguntei: - Viste o meu recado? Sorriste e fizestes que sim com a cabeça. Retribui o sorriso e não soube o que fazer. Sabia que uma mulher é uma flor frágil, que talvez só possa ser colhida de madrugada, nos dias de muito orvalho quando a lua veio acariciar a pele clara, poli-la durante durante a noite de dar uma beleza de marfim ou de pérola. Abriste a mensagem para ti destinada, dobrada em quatro, volta...

Distorção cognitiva

19 anos depois de escrever este poema (escrito em 2006), foi transformado em música (2025). Espero que gostem tanto como eu gostei andrel · Distorção cognitiva ✨ Da elaborada síntese, Eis que surge, O manifesto, o esboço, de forma muito inesperada, como que perdida pela estrada. Riscada de uma grafite, brilhante e deslumbrante. Onde surge o infinito da matéria compactada Onde nasce o Big Bang, somente em quantidades definidas. Apenas em números inteiros, Proporcional ao liquido Do meu tinteiro. Não, não é apenas uma vontade condimentada nem uma ideia inventada. Nem uma gramática semântica, ou uma equação quântica. É apenas um sentimento que, aflora pela pele, Um sentido puro, Quando... No inicio de tudo... Ela aparece, Ela que surge de rompante e serpenteia pela mente, este sentimento demente. Que causa o movimento impulsivo, E o pensamento conclusivo. Do gesto às palavras, perdura o incitável, O verso doce, A palavra que embala, O gesto que não acaba. Entendes agora porqu...

Policromo

andrel · Policromo O teu olhar denuncia, o desejo alongado dos poros que vertem magia, fico pensativo e corado. Numa promessa silenciosa, de ilimitadas caricias, desfaço e descubro, atreves, atiças, e a pele eriça. Nossas bocas incendeiam, e em fogo, condimenta, pouco a pouco, colhendo, o néctar que alimenta. Sinto o teu cheiro, boca desejosa, lingua dormente, Lábios que sentem, mordendo, Numa fúria tão envolvente, como a paixão ardente, Cai, descansei no teu ventre. Minhas asas batem em vôo livre quando desço os desfiladeiro do devaneio. Quero que fiques na minha imaginação em castelos de principes, castelos de areia castelo no coração. Nos meus pensamentos mais secretos, fantasias d´outros tempos num mundo encantado, com mágicos, fadas e duendes num cenário imaginado, eu sei bem que me entendes. Vôo livre solto como o vento, toco, sinto e invento. crio uma moldura quente ou fria um sonho repleto de prazer colhido pela fantasia, faço o que bem entender sou [Quase]poeta e escrevo poes...

Tem dias...

20 anos depois de escrever este poema (escrito em 2005), foi transformado em música (2025). Espero que gostem tanto como eu gostei andrel · Tem dias... Tem dias... ✨ Tem dias que eu sou usado, e permito! Tem dias em que a manipulo, e ela permite; Tem dias que a amo, nem sei porquê, Tem dias em que me amas, doida, para quê? Tem dias ... Tem dias .... Tem dias que desejo não acordar, Tem dias em que não te deito, no leito; Tem dias que te quero adorar, Tem dias que fico a preceito. Tem dias ... Tem dias .... Tem dias que te vestes de jóias, muitas jóias belas... Porém, não me venhas despida; Não se esqueça de juntar a elas Quando vieres, vem com as jóias belas... Brilhantes, bonitas, coloridas, alegres; Todas parecidas contigo! Quando vieres, Vem tu por inteiro... A jóia? Afinal! Já não precisas. Tem dias ... Tem dias .... -x- "Tem dias..." é um poema de Mestrinho que encapsula a fluidez e a complexidade das emoções humanas, refletindo sobre as nuances do amor e do desejo. Esc...

O verbo da paixão

The Lady of Shallot - 1888 Dos maiores enigmas do universo, os sonhos e desejos que encantam, Os lábios que enfeitiçam O verso sangrado do verbo, No ventre do sentimento travesso Que sangra lágrimas constantes Que parte e regressa E não obstante, Deste sentido arrebatado Doce e fresco tango, dançado fortemente em corpo sentido. O verbo que anda em circulos do sentido, o verbo promiscuo. Almas que brincam E os seus corpos trincam, É como inventar o fascínio de um grito exuberante. O sabor delicado do corpo nú sentado. O gesto a ti dedicado. Colar a tua orelha à minha boca, é deixar-te completamente louca Cobrir-te de carinho. Deixar-te cheia de emoção. É querer o verbo da paixão. -x- "O Verbo da Paixão" é um poema de Mestrinho que mergulha nas profundezas dos sentimentos amorosos, explorando a essência do que significa amar e a intensidade do desejo. A obra é marcada por uma linguagem poética rica e expressiva, que utiliza metáforas e imagens vívidas para capturar a natureza m...

Metamorphosis

art by: F. Abderrahim No pálido fresco das árvores que dançam ao sopro do tempo Lá fora a terra seca bebe na mão da tempestade, Suspiros e anseios dissolvidos pelo vento Colho nesta manhã fresca o beijo, a tua castidade E se isso não é pouco, apaparico a tua vaidade, Leve e fresco como uma brisa do mar Um “ar” de devaneio veio para ficar E no doce embalar das ondas e ficar assim indignado por uma mudança Assim tão brusca, assim tão elementar. Conta-me os teus mais secretos desejos Os sonhos mais escondidos, os anseios Fala-me por onde andam as lágrimas Transporta-me para as ilusões Vestidas da tua nudez Vamos reviver tudo outra vez Antes que o nosso amor seja silenciado Num Amor louco como amor desesperado Livres, leves e soltos, Que palavras poéticas trariam melhor ética Que palavras, seriam susceptíveis a atenção merecendo todas essas frases críticas. Enquanto questionava, transportava nos gestos o limiar das palavras que brotavam da boca. Incandescentes e cruéis como o sentido e...

Uma mente burlesca

William Bouguereau Invading Cupid´s Realm 1892 Posterior ao encontro mundano e a tua franqueza explícita tivemos uma visão intrínseca do mundo e do ser pioneiro. O corpo, um desígnio da decrépita percepção verbal[*], estranhíssimo à alma gigantesca; uma mente burlesca; resultante do sentimento intemporal. Uma malícia que se esconde na memória; Um sorriso instigante nos lábios da vida; Um reflexo da existência nunca esquecida; O sentido melancólico de glória. Gerúndio do tempo; Da espiral espaço-temporal, Cronologia sem igual Assaltando-nos em tormento. Vai-se a vida, Da nossa alma, querida. É uma vida, vivida e sofrida, do presente ao passado, recordado de bom grado, como um mistério revelado. Senti esse sabor, perdido no tempo. Com um gesto secular (como a sensação de viver um momento durante séculos), vislumbro a noite que há-de vir. Premeditando ou profetizando, sou o que sou e gritarei versos poeticos para suavizar a carícia. Indignados, vivemos neste Fado (sorte, agouro; aquilo qu...