Por vezes quero descer à terra, mas no escuro
respiro e não percebo, sou como se não fosse,
só há sombras que dançam e ruídos em redor.
E pergunto por que desço, por que me procuro
sem ciência nem método, por que tomo posse
da noite, quando é o dia que é nítido e tem cor.
Porém, de dia nem tudo é perfeito, há medos
que enchem de névoa os olhos. E o desespero
alastra como densos laivos de tinta numa tela;
tudo escurece e alimentas mágoas e segredos,
escondes tudo o que dentro de ti é sincero,
num esgar encurtas o horizonte na tua janela.
É triste quando o dia se intersecta com a distância,
em ímpetos de frequências aparentes e calmas…
quando noite e dia se olham e não se compreendem.
Mesmo unindo-nos um sentimento em consonância,
de facto “Há dias em que as nossas almas
realmente se amam, mas não se entendem…”
Quero-vos apresentar a Lia. O resto vc´s vão descobrir com ela.
Texto feito pela Lia para a Teresa quando fez 18 anos, Brigado fofa!
Comentários
Saúdo o regresso dos posts, em grande, e a nova aquisição.
Fica bem,
Bjkas