Quando por ti passo, na tua praia, E observo tua silhueta, Envergonhada, deitada n’areia, Quando por ti passo, E esbracejas um sorriso, O sorriso que contém O mistério perverso do compromisso. No trampolim dos sonhos, Tu te rebaixas e rebolas Desejosa de colo. Colo, que eu nunca tive És só uma Mulher que vive. Com a alma envergada Para o dia da vigília, alma velada. E agora que o corpo entorpece Veio a luz clara, como a teia que se tece. A vida que queremos ter antes de viver A vida sofrida de querer, difícil de antever. Como o arco-íris e as suas tintas Coloridas, com formas distintas. Agora que jaz pálida Na essência do dom material Na força do prazer carnal Sem esquecer que eram assim Este esplendoroso jardim Chora e cobre-te de luto Desse amor passado devoluto Deita na minha cama Diz-me agora a quem amas Planta em ti uma semente Da esperança fundida de desejo demente Mostra o teu lado selvagem Assume-te com coragem Porque assim desejaste E a minh´alma encantaste Vem exuber...
Foto - Autor desconhecido andrel · Tributo a Ísis - Música Calor que invade o corpo, tão suave e doce como um poema ou como poesia de amor, revitaliza no leitor, Um dilema: Mais húmido que maresia, sentimento de poeta, poema ou poesia? Enigma envolvente pela magia. Tudo indica o sentido do poema, desta vida cheia de versos, com muitos "picos" e retrocessos, persistente à especulação, inquietante. Talvez fosse o sentimento do poeta Que no meigo olhar desperta, Convertendo lágrimas em diamante. Palavras rabiscadas pelo criador de escritos, tecendo um fio fino de luz, não tão belo como o poema/dilema, Na mais perfeita harmonia, juntamos; o condimento, Solto em forma poema/talento Vejo um poema nascer E este sentimento crescer Ou então que fosse ela A desejada *Ísis, Que fala em suaves versos Deixa tudo em harmonia O Poeta, poema e poesia O desejo se torna ardente, E deixar-se envolver pela magia, Pelos delírios que arrepiam a pele. O corpo estremece. E, as mãos. escrevem. Para ...