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Mensagens

A mostrar mensagens de 2005

Embriagado

Autor M. C. Escher - Relativity 1953 Lithograph Bebo de ti ... Toda a paixão que te resta Voltas-me as costas ... E com uma lágrima celebro o nosso laço, Desculpas-me? Bebi demais de ti? Poderemos sorver o cálice mais uma vez? Para juntos bebermos lentamente a essência da vida da paixão desmedida do sentimento traiçoeiro. O amor, como se fosse o primeiro. Neste encontro derradeiro. Aguardo uma eternidade por uma resposta, e espero assim perdido No labirinto deste sentimento Cíclico. Do limiar do desejo copérnico. -x- "Embriagado" é um poema que mergulha nas profundezas da experiência emocional, utilizando a metáfora da embriaguez para explorar temas como o amor, a paixão e a vulnerabilidade. O autor, Mestrinho, evoca uma sensação intensa de entrega e transcendência que vem com a consumação do amor, comparando esses sentimentos à perda de inibições que a embriaguez provoca. Através de uma linguagem poética rica e evocativa, o poema captura a essência do que significa estar com...

Entre o tempo e o espaço

Photo: Gostosa - de Carlos Freitas Tu que estás aqui ao meu lado, deitada na relva captando a energia pulsante que emana por entre os quatro elementos e se converge no teu sorriso. Ah! Que bela visão tenho de ti. Hoje quero apenas sentir pois nada mais precisa ser dito. Destas palavras que dançam ao sabor do vento. Hoje quero alcançar o inesperado, o inevitável, o inexplorado. Hoje existe qualquer coisa diferente no ar... Talvez seja uma gota de chuva que cai e refresca esta ardente paixão. Ou um raio de sol que entra atrevidamente nos olhos, tal como o teu olhar fixo e aguçado. Talvez seja uma gota que escorre descontroladamente dos meus olhos. Hoje exite algo diferente no ar... E isso não tenho dúvidas. Nestas palavras perdidas e por alguns não compreendidas, encontro o verdadeiro sentido. Quem me dera que no fogo da paixão Chegasse a perfeita conclusão Que quando no espelho te vejo vejo apenas o reflexo do meu desejo Os teus olhos esconde o encanto que eu vejo escondido atrás do man...

Negridão

Fotografia de Marisa Caichiolo - Dendrobates histrionicus Despejos da beatitude* Complexa e com atitude. Em tons de poesia descontrolada Composta de fonética e palavras Cheia de tudo, cheia de nada. - O meu nome é Poesia. Diz. Sou tua, e tua alma é minha. Imagens estáticas, vaporosas; Que convidam para a dança Sejam em versos, sejam em prosas. Entre frases e sentimentos Ela move entre os abismos Dama segura e atraente. Sobe e desce pelos sonhos, impelindo escritos dementes Sustenta entre a loucura e a sanidade, a poesia provocadora que alimenta. Uma chama que ilumina a negritude . Um vento que refresca e condimenta. O vinho que acompanha carne Palavras banidas, Palavras traidas, É poesia... Sem entender o universo, Esforçamo-nos inutilmente Para a fazer bela Transparente, atrevida, indignada e coerente, querendo dominá-la. Nesta voz do vento, Quero o fogo de sabedoria Em uivos de lamento Era tudo isso que eu queria. Tenho medo de viver como se tivesse perdido. Morrer sem nunca ter a en...

Disparidade homónima

Ted Nasmith Sufocado no meu ser, enquadrado no gênio e desviado da mente, Vingança em silêncio do amor indencente. Com um anel de diamante, muito brilhante. Que cairá E que denunciará O ser angustiante, Quando tu de mim, aproximar. Este é o meu juizo, o meu ódio e o teu riso. Venceste. Não posso mais. Muito mais te tirei, do que entregaste. Inútil luta. Tombei. Ganhaste. Esta parte. Lutaste como ninguém. Segue livre nos teus passos. Se um dia a tristeza chegar, não me culpes pela dor, com sabor de ressentimento sábio. Sabor diferente do teu lábio. Segundo o meu aprendizado, nada poderia ser questionado. Venci, venci não na razão.... Apenas na paixão... -x- "Disparidade Homónima" é um poema de Mestrinho que mergulha nas nuances da dualidade do ser, explorando a complexidade das relações e a incessante busca por compreensão e conexão. A obra se destaca pela forma como o autor utiliza a linguagem para criar contrastes, refletindo sobre a coexistência de sentimentos opostos e a i...

Louca hipérbole

Com desejo e carinho, entrego sonhos e hipérboles que abrirão os olhos uma vez mais Ao admirável incidente, sentido no corpo, na alma e na mente em desenfreada jornada. Beleza estética em brilhos poéticos. Vertente expressa sentimento de expandir o sacrifício. Pensa N’ele, como doce, fresco e feroz. A sinfonia dessa paixão que arde, e invade o prazer de paradigmas. Dominado por uma mente perversa, Dou, Dou a loucura e insensatez, tão pura como a real nudez. Dou Dou vaidade, Dou sonhos do passado, dentro da validade. -x- "Louca Hipérbole" é um poema de Mestrinho que se destaca pela sua exploração intensa e provocativa dos sentimentos e experiências humanas, em especial no que diz respeito ao amor e à paixão. Desde o início, o poema captura a atenção do leitor com uma linguagem rica e metáforas audaciosas, refletindo uma profundidade emocional que ressoa com a complexidade das relações humanas. A "hipérbole" no título sugere um exagero, uma intensificação dos sentimen...

Empatia gramatical

Adolphe-William Bouguereau (1825-1905) Love Has Flown 1901 andrel · Nunca Despi de Mim Nunca despi de mim, Este sentimento sem fim, das minhas defesas, minhas fraquezas, meus medos, palavras mal ditas, bem pensadas, mal escritas. Leio o teu corpo de cima a baixo. Já entendo essa gramática, livre de semântica. Encerra teus lábios nos meus quando estes gemidos ecoarem fundo. Eu, tu e nós, no desejo profano e atroz desse teu corpo necessitado de afecto, cheio de vida e completo. O silêncio do teu sorriso que corre do ínfimo ao pleno gozo. Palavras perdidas, jamais esquecidas. Sentimentos contidos. Contigo, sinto-me ... sem fôlego, respiro, inspiro, expiro, Intoxico, Exalo, Emito, Espiro, Lanço, Dissipo, Volatizo, Solto, Expando, Torno, Dilato, Difundo, Espalho, Estendo, Propago, Manifesto, Desabo, Quebro, Parto, Colho, Solto, O Opaco.. É sempre um prazer lêr-te... Tango da vida. -x- "Empatia Gramatical" é um poema que se destaca pela sua profundidade emocional e pel...

Abstracto

Adolphe - William Bouguereau The Return of spring 1886 O amor é cego e isso não nego. Pairam ascendentes seduções. Suaves recordações. Invisíveis fontes puras Acordam na memória viajante. Aquele olhar radiante Saudade Sensível Arrepios simples Forro íntimo do sentimento Gesto silencioso Que se projecta no peito Ardor nostálgico murmúrio terno seiva melancólica Aquele olhar radiante Alimento da sensualidade. Do fetiche ao abstracto O corpo, é significado; a possibilidade da fantasia. O conter da utopia à metátese* O poema nunca fala de um louco; É escrito por ele próprio. Amar é enlouquecer, ou simplesmente sentir um brisa no olhar. Um olhar que penetra e chega onde quer e conquista. Amar é envolver-se, é deixar-se conquistar... ....é simplesmente viver o momento. * transposição dos termos de um raciocínio do qual se deduz uma consequência. -x- "Abstracto" é uma composição poética que mergulha profundamente nas camadas do sentimento humano, explorando a essência da experiência...

Tributo a Ísis

Foto - Autor desconhecido Calor que invade o corpo, tão suave e doce como um poema ou como poesia de amor, revitaliza no leitor, Um dilema: Mais húmido que maresia, sentimento de poeta, poema ou poesia? Enigma envolvente pela magia. Tudo indica o sentido do poema, desta vida cheia de versos, com muitos "picos" e retrocessos, persistente à especulação, inquietante. Talvez fosse o sentimento do poeta Que no meigo olhar desperta, Convertendo lágrimas em diamante. Palavras rabiscadas p´lo criador de escritos, tecendo um fio fino de luz, não tão belo como o poema/dilema, Na mais perfeita harmonia, juntamos; o condimento, Solto em forma poema/talento Vejo um poema nascer E este sentimento crescer Ou então que fosse ela A desejada *Ísis, Que fala em suaves versos Deixa tudo em harmonia O Poeta, poema e poesia O desejo se torna ardente, E deixar-se envolver pela magia, Pelos delírios que arrepiam a pele. O corpo estremece... E, as mãos... escrevem. Para dissipar este dilema. *Ísis pe...

Adultério a Nefertiti

Percorri os infindáveis e os recônditos cantos da minha memória e encontrei a mais bela das recordações, inspirado no papiro escrito por Akhenaton (Faraó do Antigo Egipto). Regresso ao passado e deleito-me na beleza de: Fonte de inspiração e admiração. Corri milhares de palavras e vocábulos Para transmitir essa admiração. Transcrevo-me em singelos versos sobre viagens e sentimentos controversos. Arquitetei um murmúrio no meu leito, Doce e fresco lábio Como murmúrio, com jeito de sentimento sábio, invade o peito... O olhar que deixa fascinado, rendido, mexido, remexe e aquece, enfeitiça e atiça, sonho na formosura dos teus labios. O olhar que atravessa, e arremessa, medido, e deixa impedido, de sentir compreendido; Pelo sentimento compelido. O olhar que investiga, Intriga, castiga e penetra, vê e lê. A boca que intui, possui e atrai, orienta e atormenta, Absorvo este desejo. sereno, ameno, ansioso, caprichoso, pudico, abstrato, insensato, intenso, na tênue luz... que vem do teu olhar. Ó...

Tem dias...

20 anos depois de escrever este poema (escrito em 2005), foi transformado em música (2025). Espero que gostem tanto como eu gostei andrel · Tem dias... Tem dias... ✨ Tem dias que eu sou usado, e permito! Tem dias em que a manipulo, e ela permite; Tem dias que a amo, nem sei porquê, Tem dias em que me amas, doida, para quê? Tem dias ... Tem dias .... Tem dias que desejo não acordar, Tem dias em que não te deito, no leito; Tem dias que te quero adorar, Tem dias que fico a preceito. Tem dias ... Tem dias .... Tem dias que te vestes de jóias, muitas jóias belas... Porém, não me venhas despida; Não se esqueça de juntar a elas Quando vieres, vem com as jóias belas... Brilhantes, bonitas, coloridas, alegres; Todas parecidas contigo! Quando vieres, Vem tu por inteiro... A jóia? Afinal! Já não precisas. Tem dias ... Tem dias .... -x- "Tem dias..." é um poema de Mestrinho que encapsula a fluidez e a complexidade das emoções humanas, refletindo sobre as nuances do amor e do desejo. Esc...

Le Roi est mort, Vive le Roi

Breve nostagia que assola as noites, neste grito rasgado em voz rouca. Que recorda que de todas as vezes foram poucas, mantendo por largos tempos o olhar afastado do jogo de emoções das tardes quentes. Foi Rei e morreu. Caiu na sua própria desgraça e não disfarça que o seu leito molhado e desarrumado já nada tem graça. Dessa morte não sei dizer e acho que não há nada a fazer. Dessa lágrima que desce quente e arrefece rapidamente. Nos sonhos fracassados e não contados pela vergonha, que o menino veio ao mundo, entregue por uma cegonha. O ténue fio dessa breve memória, aquela registada pela história. E enquanto o Rei estiver vivo o leito da sua Dama será sempre aquecido. O nobre que no fino traço desenhou as belas curvas da Dama Sobre a folha branca, deitado, corpo desnudado na cama. Das Damas lindas como ela. Conta-se que uma princesa bela Numa noite de luar No mar foi banhar. Foi-se livrar dos seus pecados. Dos seus feitiços e encantos Repletos de perigos e outros tantos. Deixando na a...

O verbo da paixão

The Lady of Shallot - 1888 Dos maiores enigmas do universo, os sonhos e desejos que encantam, Os lábios que enfeitiçam O verso sangrado do verbo, No ventre do sentimento travesso Que sangra lágrimas constantes Que parte e regressa E não obstante, Deste sentido arrebatado Doce e fresco tango, dançado fortemente em corpo sentido. O verbo que anda em circulos do sentido, o verbo promiscuo. Almas que brincam E os seus corpos trincam, É como inventar o fascínio de um grito exuberante. O sabor delicado do corpo nú sentado. O gesto a ti dedicado. Colar a tua orelha à minha boca, é deixar-te completamente louca Cobrir-te de carinho. Deixar-te cheia de emoção. É querer o verbo da paixão. -x- "O Verbo da Paixão" é um poema de Mestrinho que mergulha nas profundezas dos sentimentos amorosos, explorando a essência do que significa amar e a intensidade do desejo. A obra é marcada por uma linguagem poética rica e expressiva, que utiliza metáforas e imagens vívidas para capturar a natureza m...

Amor gestante

Raymond Ellstad - "Flyng" Mergulhas em meditação, Deixas de resistir a emoção Para encontrar o amor, A dor e a humildade. A alegria e a liberdade, Sentimento da vida, esse de amar. Vontade de afrontar no sentimento do mundo, que a cada segundo causa feridas sofridas, ao longo da vida. Que faz a face chorar e no peito gritar, essa paixão que nasce. Corpo fisico que morre Na dor mutante, No Amor gestante No espaço entre o que fomos e o que somos perduram as frases que não foram ditas aqueles gestos que não foram feitos. E de toda a história da vida que o destino não escreveu. Ainda nos resta algo, Algo que alimenta esta "máquina" cíclica da vida. -x- "Amor Gestante" é um poema de Mestrinho que explora a ideia do amor como um processo de criação e transformação, semelhante ao crescimento e à formação de uma nova vida. A metáfora da gestação é usada para ilustrar como o amor se desenvolve, amadurece e se transforma ao longo do tempo, engendrando sentimentos pr...

Da história o capitulo décimo

Invading Psyche Dream Era precisamente isso que eu queria Desde o capitulo primeiro Com doses extras de energia Envolvido nesses termos Dominar a fera sem medos Nesta fraca luminosidade Que paira sobre a cidade Neste circo de feras O que mais esperas? Agora já é demasiado tarde Envolveste-me, é essa a verdade Rugi sobre o teu corpo despido Por ti, poderosa Amazona senti-me caido Deste gesto sem excesso A qual não existe regresso Da história o capitulo décimo Vivido até ao centésimo Comi o teu corpo suado Palpitante e sempre calado Sedosos lábios carnudos Consumimos-nos completamente mudos Neste livro que fica para a memória E detalha a nossa história Até ao capitulo décimo quarto Longa descrição deste acto Tranca-me nesta jaula Ensina-me mais dessa aula O teu intimo quero identificar E o no corpo delirar Até ao capitulo décimo sétimo Repetir com audácia, por acrescimo No olhar feroz e selvagem Que mesmo com pouca coragem Colheu o suplicio deste encontro Deste longo e esperado confronto...

Vertiginosa ninfa feroz

Flash © Mestrinho Corpo nú de pé Nesse campo de alegria Sobre o sol do meio-dia A menina que domina Os teus passos, a tua voz Vertiginosa ninfa feroz Que pelo caminho percorrido Perde-se no ritual não cumprido A doce loucura carnal Do instinto de um animal Que no acto de suar E o corpo embalar. Brinda aos êxtases da paixão Suave embalo de linguas e mãos olhar, bocas, pétala, rosa Que sai neste jeito de prosa Depois de criar coragem, no desenho desta passagem, dar-te-ia tudo. Acredita menina se o mundo fosse meu, também era teu. Que bela viagem fiz entre esses dois espaços, pela fraca luz decifrava os teus contornos e delirava ao descobrir o teu novo universo. Aquele bem travesso. © Mestrinho

Império dos sentidos

Ontem estava assim: Sou cavaleiro que chega na calada da noite, montado em sonhos de esperança, iluminado pelas promessas do amor e abraçado pela dor. No teu olhar procuro o teu leito, que me aquece na gélida noite em que bati na tua porta. Na noite escura em que agasalhaste no doce calor da tua ternura a minha armadura. Por quê me deixaste neste leito? Tenho frio... Olha para os meus olhos, que escorrem lágrimas de sangue. As lágrimas soltas pela tua ausencia são salgadas, sabem à saudade. Como foi curto este amor e é tão longo o seu esquecimento... Hoje acordei, transformei este pesadelo em esperança. Abracei a vontade de viver o presente no caminho de um futuro. Senti o cheio de um momento infinito. O momento em que voltei a abrir o meu coração a uma nova vida, na esperança de cobrir e pisar esse sentimento nefasto que assola a minha existencia. Hoje sou um principe mas não sou encantado. Conquistei o meu castelo, dominei a minha princesa. Hoje sou imortal com este poder de viajar e...

Luar

Esta noite ofereço-me, noite doce de luar, ao entrelaçado do silêncio onde busco o teu corpo que fala. Os versos que banham a tua forma numa silenciosa poesia. Mesmo quando estás pedra macia, onde gravo a minha euforia com demasiada precisão. A história multicolor com ambições de voar. Na praia esquecida pela água do mar, nossos corpos cairam no inquietante desejo. O corpo que como pétala frágil uma paixão que corre nos lábios, nessa carne tão humana. Carne elouquente de viver. Ter-te nos braços é como um uivo de liberdade. Nessa noite de luar soube o que escrever, mas não pude compreender, E então... Lanço esta paixão ao fogo, o instrumento, Fruto de um sentimento passageiro, Bebemos o nosso complemento, Brindamos ao encontro do momento, O cheiro do amor solto no vento, Aquela força que a embaraça, Um nobre sentimento que despedaça. © Mestrinho

Mulher Vaidade

Carrier Graber - Finishing Touches No músculo nu que se movimenta, escaldante . Serpentina, à inércia do toque, com jeito de prosa A tua beleza cai-te como uma luva, veste-te somente de ti, Mulher vaidosa. És ponte que liga duas margens, do eu ao tu És a flor mais atraente do jardim Perco-te em volta de grande mistério E para nomear-te, chamo-te Jasmim Um coração bem cultivado. É o perfume gratificante, fruto de ti. O Jardim precisa desse perfume. Nestas palavras foi onde cai. Estas emoções espreguiçam-se no meu corpo. Penteia-te cem vezes Mulher vaidosa. E é no espaço do corpo que sinto essa força da aceleração. Sorri na seiva da minha prosa. Prepara-te para o amor e agora Cultiva-te na tua realidade, Nunca te esqueças da sonhadora E da sua singularidade. © Mestrinho