Das mil janelas dos quatro cantos da minha casa..
Escrevo o que penso
Sem vacilo e sem rasura
Escrevo tudo por extenso
Sem medo e sem censura
O meu ego é conjuntura
A minh´alma é convexa
Por vezes sem estrutura
Por vezes desconexa
Desorientado sobre os mapas
Escondido em cada mensagem
Livre de pálidas máscaras
No ritual da passagem
Pelas janelas observo
O encanto do doce absinto
Aquele forte olhar que descrevo
Aquela força que sinto
Eu somente estou aqui a glorificar aquilo que encontro, e no fim, perco-me entre o tempo e o espaço. Ultrapasso barreiras e busco na distância imutável, uma razão... e tu?
Tu estás aqui ao meu lado, deitada na relva captando a energia pulsante que emana por entre os quatro elementos e se converge no teu sorriso. Ah! Que bela visão tenho de ti, Mulher mimada.
Hoje quero apenas sentir pois nada mais precisa ser dito. Destas palavras que dançam ao sabor do vento.
Hoje quero alcançar o inesperado, o inevitável, o inexplorado. Hoje existe qualquer coisa diferente no ar... Talvez seja uma gota de chuva que cai e refresca esta ardente paixão. Ou um raio de sol que entra atrevidamente nos olhos, tal como o teu olhar fixo e aguçado. Talvez seja uma gota que escorre descontroladamente dos meus olhos. Hoje exite algo diferente no olhar...
Podes sempre entrar por uma das mil janelas dos quatro cantos da minha casa.. Casa onde "Eu" habito enclausurado dentro deste corpo fisico.
“Existe mais poesia no olhar de quem ama de que em mil poemas que se escrevam, mas nem por isso devemos deixar de escrever mil poemas para mostrar ao mundo o que esse olhar dizia...” Nancy Brown
Tu estás aqui ao meu lado, deitada na relva captando a energia pulsante que emana por entre os quatro elementos e se converge no teu sorriso. Ah! Que bela visão tenho de ti, Mulher mimada.
Hoje quero apenas sentir pois nada mais precisa ser dito. Destas palavras que dançam ao sabor do vento.
Hoje quero alcançar o inesperado, o inevitável, o inexplorado. Hoje existe qualquer coisa diferente no ar... Talvez seja uma gota de chuva que cai e refresca esta ardente paixão. Ou um raio de sol que entra atrevidamente nos olhos, tal como o teu olhar fixo e aguçado. Talvez seja uma gota que escorre descontroladamente dos meus olhos. Hoje exite algo diferente no olhar...
Podes sempre entrar por uma das mil janelas dos quatro cantos da minha casa.. Casa onde "Eu" habito enclausurado dentro deste corpo fisico.
“Existe mais poesia no olhar de quem ama de que em mil poemas que se escrevam, mas nem por isso devemos deixar de escrever mil poemas para mostrar ao mundo o que esse olhar dizia...” Nancy Brown
-x-
O poema "Mil Janelas" de Mestrinho é uma obra que evoca uma profunda reflexão sobre a introspecção e a busca por significados nas experiências da vida. Através de uma linguagem lírica e rica em imagens poéticas, o autor convida o leitor a explorar os diversos ângulos da sua alma e as emoções que residem dentro dele.
Desde o início, o poema estabelece uma atmosfera de contemplação. As "mil janelas" representam não apenas os pontos de vista que uma pessoa pode ter sobre a vida, mas também a multiplicidade de experiências e sentimentos que fazem parte da jornada humana. As janelas são uma metáfora poderosa para a forma como observamos o mundo ao nosso redor e como interpretamos as interações que vivemos. Cada janela oferece uma perspectiva única, insinuando que a realidade é multifacetada e que há sempre mais a ser descoberto.
À medida que o poema avança, Mestrinho utiliza a escrita como um meio de abrir essas janelas e revelar o que está oculto. Através de versos que alternam entre a certeza e a dúvida, o autor demonstra a complexidade da sua mente e da sua alma. Ele fala sobre os desafios de se sentir desorientado no mundo, refletindo sobre a busca por direção e significado em meio a um turbilhão de emoções e pensamentos. Essa desorientação é algo que muitos leitores podem reconhecer, uma vez que todos enfrentamos momentos em que nos sentimos perdidos e confusos sobre nosso lugar na vida.
O poema também enfatiza a ideia de liberdade e a capacidade de se expressar sem restrições. Através da escrita, Mestrinho encontra uma forma de se libertar das "pálidas máscaras" que, muitas vezes, usamos para nos proteger ou para nos conformar às expectativas da sociedade. A autenticidade aparece como um tema central, com o autor encorajando a manifestação dos sentimentos verdadeiros e a aceitação da própria vulnerabilidade como um aspecto fundamental do ser humano.
Os sentimentos que permeiam "Mil Janelas" são variados e profundos. Em meio à incerteza, há um anseio por conexão e compreensão. Mestrinho nos leva a vislumbrar a beleza que pode existir mesmo em meio ao caos, sugerindo que esses momentos de introspecção e autodescoberta podem levar a experiências de amor e empatia. As "mil janelas" tornam-se, assim, não apenas um reflexo da interioridade do autor, mas também um convite ao leitor para que ele abra suas próprias janelas e explore suas emoções e pensamentos.
No final, "Mil Janelas" se torna uma celebração da vida em toda a sua complexidade, lembrando-nos que cada um de nós tem suas próprias janelas através das quais vemos o mundo. É uma obra que não apenas explora a introspecção, mas também nos convida a abraçar a diversidade das experiências humanas e a buscar um entendimento mais profundo de nós mesmos e dos outros ao nosso redor. É uma ode à busca constante de significado, à autenticidade e à beleza que reside nas nossas vulnerabilidades e nas nossas conexões.
© Mestrinho
Comentários
Um abraço forte
Gostei mesmo muito do que esceveste, nota-se que escreves com garra e sabes muito bem como colocar os teus sentimentos.
Fica bem! :)
Deu-me um arrepio pela espinha!
Divino! Adorei uma vez mais!!!
Deixo um doce beijo