No tempo em que se vive,
Morrer,
é deixar-se transportar pelo oceano
de paixão.
Como um acto,
No teatro empírico,
deixa cair o pano do
desejo critico,
de anjos que encontram,aquilo que, s
em saberem,procuram o que necessitam.
Agora que morri
Deixei-me transportar
por desejos
Guiados pelos sábios arcanjos.
Afastando-me desta Terra que flutua.
Num voo efémero, de alma nua.
Mesmo antes de amar
um cupido certeiro na paixão
explorou o amor,
Concluindo-se em excitação.
Emoldurei este pensamento
Num quadro imaginário
Por que em ti
Caí e morri
Deportei-me para o paraíso
Para sentir-me pleno e conciso.
No tempo em que se vive,
Morri em teus braços
Vinde a mim,
libertai-me do reino dos céus
Dá-me ao espírito,
o desejo de reencarnar.
Este poema cria uma corrente de amor feminino ao tentar assegurar que o amor terreno é complemento da viagem ao etéreo, através da influência da minha amada divina. Quando o corpo funde com o espírito.
-x-
"Efémero" é um poema de Mestrinho que encapsula a natureza fugaz e transitória da existência. Com uma linguagem rica e evocativa, o autor explora temas como a passagem do tempo, a impermanência das emoções e a beleza efêmera da vida. O título em si já sugere uma reflexão sobre o que é temporário e como tudo que nos rodeia, desde as experiências até os sentimentos, é suscetível ao desvanecimento.
No seio do poema, Mestrinho utiliza metáforas e imagens poéticas para retratar a fragilidade das coisas que nos cercam. A ideia de que o tempo é um elemento que perpassa tudo é central, e o autor mostra como os momentos de alegria, tristeza e paixão são breves, como as flores que florescem e murcham, ou como as ondas do mar que vêm e vão. Essa transitoriedade é apresentada não apenas como uma fonte de melancolia, mas também como uma parte essencial da experiência humana, onde a beleza muitas vezes reside na sua natureza efêmera.
Os sentimentos expressos no poema refletem uma dualidade: a admiração pela beleza do que é temporário e a tristeza pela inevitabilidade de sua passagem. Mestrinho consegue capturar essa tensão emocional, gerando um diálogo interno que convida o leitor a ponderar sobre a natureza da vida e a importância de valorizar cada momento. O autor se posiciona como um observador sensível, que, ao mesmo tempo, se entrega às emoções e à fragilidade do ser.
A estrutura do poema favorece um ritmo fluido e contemplativo, permitindo que os leitores se deixem levar pela reflexão proposta. Com versos que dançam entre a melancolia e a aceitação, o autor sugere que, embora tudo seja efêmero, isso não diminui seu valor ou significado. Cada momento, cada emoção vivida, é precioso à sua maneira, e a transitoriedade das experiências humanas deve ser reconhecida e celebrada.
Ao final do poema, a mensagem fica clara: a efemeridade da vida é uma verdade inexorável, mas também é uma condição que nos permite apreciar a beleza dos instantes. Mestrinho, através de "Efémero", convida o leitor a abraçar a incerteza e a fragilidade da vida, ressaltando que são esses elementos que tornam a jornada humana tão rica e significativa.
Assim, "Efémero" se torna uma meditação poética sobre a passagem do tempo e a apreciação das pequenas coisas, lembrando-nos da importância de viver intensamente cada momento, mesmo sabendo que ele não durará para sempre. O poema ressoa com uma universalidade que toca a todos, fazendo com que cada leitor reflita sobre suas próprias experiências e a beleza da vida em sua efemeridade.
© Mestrinho
Comentários
obrigado pelo comentário :), a tua poesia volta longe.
Por este sistema ser mais viável, estou aos poucos a migrar todo o meu arquivo para aqui.
Abraços
... vive-se momentos assim... maravilhosos...
Lindo!
Bj
Beleza...
BeijInha
Beijos*
boa noite
bonito poema...adorei...
bom resto d fim de semana
um beijinho
Poemas lindissimo.
Bom gosto
ao fazerem a tranferência apagam tudo o que está no vosso blog...
vejam como..... http://aromademulher.blogs.sapo.pt/
A prepotência dos senhores da sapo irrita profundamente.......
limitam toda a nossa criatividade e tiram-nos a
liberdade de escolha....
nunca mais poderemos usar cores, imagens e tantas outras
coisas que falam um pouco de nós, nos nosso blogs.
Eu "por medida cautelar".....
registei já o meu blog "Aroma de Mulher" no "Blogspot" onde tenho
acesso a todas as condições que a sapo me dava.
Aconselho a que façam o mesmo, para que não corram o risco,
de alguém registar o nome do vosso blog antes de vós.
Mas............. e digo novamente....
Mas...não vamos sair calados desta luta com a sapo....
nós pagamos e eles decidem por nós????? Nuncaaaaaaaa . . . . .
Um beijo