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Mensagens

O verso do verbo

Três circunstâncias têm o verso do verbo. Tem conceito, harmonia e sentido Tem conceito: consequentemente, para dizer que é rítmico e o acento sabe à música na alma Tem harmonia: consequentemente, palavras que dão forma às melodias, graves ou agudas… Melodias na alma que enche o ego, a quem lê e a quem escreve. Tem sentido: pela razão, palavras que expressam sentimentos, narram histórias, com a fantasia do verbo, que vai da prosa ao reverso Genuíno e com sentimento, o verbo chega profundo na alma, com magnitude estrondosa, do verso até a prosa. O verbo que voa livre. … Porque livre é o verso e livre será a alma! Livre é o verbo de escritos novos, com dizeres sábios dos povos. Onde, revivem mil histórias, histórias de vidas e de glórias Histórias do amor, com alegria e dor. Que detalha com calma A música que vai na alma… As história que narraram sobre a chave do sol, com palavras de afeição, esse sussurro nas frases ecoando épocas doces, outras melodias, pois, livre será sempre o sonho ...

Armada de sedução

Foto - Jaeda De Walt No limiar de tudo o que era esperado, em forma astuta foi revelado que ela tem código, ela tem técnica. Posso despejar toneladas de tinta, sem conseguir escrever uma frase completa, lembrar que és como a Água , fonte de subtil desejo. Adora "devorar" por completo e fazer da Terra o Fugaz desejo, Mulher armada de sedução, cheia de Ar , alma e ambição que no beijo se completa, o fogo ardente que consome, que finge ser apanhada e no fim lança o derradeiro ataque. Verdadeiramente. És armada de sedução. Post recolocado para homenagear o Dia da Mulher... (Falta de tempo!) O poema "Armada de Sedução" é uma obra que explora a sensualidade e a complexidade do desejo feminino. Nele, a mulher é retratada como uma figura poderosa e astuta, armada com a sua própria sedução, que é comparada a um código e uma técnica. Através de metáforas e uma linguagem poética rica, o autor expressa a ideia de que a sedução é uma forma de arte que envolve a entrega e a pa...

Uma historia de amor.

Por Adam Martinakis Explore Photo Realistic Surrealism Em verso livre, harmonia e sentido consequentemente, soltam-se rimas, ou talvez não, para dizer em ritmo, da música à alma. Consequentemente, das palavras que dão forma, que do nada se transformam em tudo, palavras que narram a história, à feição dela, com sonoridades sábias. Mas a jovem, nesse momento transgrede, os seus ideais, mil vezes sonhados. quando chega, profunda na alma, tal como ela suspira, “É liberdade, possuir, por momentos fortes, com sensualidade de seda, como uma Histórias de amor, uma história cheia de melodias.” São estas palavras de afeição, esse sussurro nas frases, que nos dá um “ar” de perfeição. Não esquecendo, os sentimentos vergonhosos(bons, não?), consequentemente, da causa ao efeito, onde. nem tudo é pensado, sentido, escrito, descrito, captado, respondido. Gosto quando ela, aparece e transparece a beleza, aparência, charme e encanto, com riqueza nas ideias, com mestria nos gestos, com os seus p...

Será estar apaixonado por aquilo que se vive a melhor garantia de juventude?

Uma curiosidade nasceu deste encontro. Mas nunca teria eu pensado no que viria a seguir. Os meus pensamentos que tinham partido para as praias onde se transformavam no elemento vento. Sonhava com o espaço do mar, com a força das velas, com a proa que assalta as vagas como uma faca que aponta em frente. A noite desceu enquanto o mar subia e se escavava. Um som de ondas quebradas contra as rochas, a oscilação e vaivém nas ondas. No clarão imperceptível que a lua derrama pela escotilha, eu distinguia o teu corpo que era como que um mar por cima de ti. Segui em tua direcção e perguntei: - Viste o meu recado? Sorriste e fizestes que sim com a cabeça. Retribui o sorriso e não soube o que fazer. Sabia que uma mulher é uma flor frágil, que talvez só possa ser colhida de madrugada, nos dias de muito orvalho quando a lua veio acariciar a pele clara, poli-la durante durante a noite de dar uma beleza de marfim ou de pérola. Abriste a mensagem para ti destinada, dobrada em quatro, volta...

Amor lirico [Lunático]

photo:  Antonio Mora Entoar em cântico alegre, fresco e resplandecente. Na chama ardente O desejo esplêndido, magnificente e abastado. Que persiste em desafiar e sempre a querer escapar. Como a onda que bate, estremece e o fio de teia tece. Como se não foste encontrada em parte alguma, mesmo que impressionante e desvairada. Mesmo que derretida em fluxo quente. Seja amor puro seja vontade eloquente. Um aroma Um ícone A sua força Emaranhada na face do caminhante, muito mais que um pensamento reflectido na mente, guia do amor terreno. Um suspiro A revelação A percepção O Arrepio dos pés à cabeça Voltar a entoar em cântico é libertar essa escravização com uma divina intervenção. E guiá-lo em direcção a ela. Sentada no seu trono, Com os olhos virados para a estrela mais brilhante. Mirando o cavaleiro, criador da vibrante ressurreição. De olhar sensível e distante. Que no preciso momento em que Deus escolheu o principio de tudo no mundo Ele fala ... Nos cânticos Nas canções Na excitação ...

Ela

Photo: Keith Nicolson Hoje, Ela vem inteira, magnifica, completa, e transmutada. Agarra-a. Vive-a Diverte-a Lentamente Gentilmente Provocado-a Loucamente Em êxtase Reflectido de delírio e condimento. O AMOR. Apreciado em cada ínfimo momento Nas marcas indissolúveis, Do dia em que o sentimento nasceu, para respirar o ar perfumado[.] Ainda que fora de antever, eis que surge o sinal acto inconsequente do desejo que devora o ser. E na noite escura em que se transformou na simples, cativante e misteriosa [salva de açoites que fazem a alma sangrar] Julgara-se tocada pelo inebriante perfume másculo. Julgara que de repente, num instante, transformar-se-ia em um espectro, diluído em espaços jamais explorados. Em mundos de cores com perfumes, sabores e amores. Eis então... que abocanhada de um só impulso. Provou do doce pecado, em tons de música, tango e fado. [Embriagadas palavras, faladas na ponta da língua.] Palavras desconexas, palavras do sentimento conciso. O poema "Ela" de Mestr...

Anatomia de um sorriso

Em tempos de tristeza Colhi do passado um fresco alento De jovens em fase de intento Que nas frustrações, desesperos e ilusões. Palidamente, desistira da eternidade Desistira de tocar o infinito Sei bem que não me compreendes. Sei bem que já estive mais perto do entendimento. E o único que sinto É este momento. E tudo o que tenho para respirar É o breve alento, o de te amar Porque cedo ou tarde Tudo pode acabar. doce saudosismo que aparece como um cismo E torna o pensamento em um cataclismo. A Mulher A debilidade. Docemente recordo-me Dos tempos vividos Dos sentimentos queridos Das situações causadas Dos nossos caminhos pelas estradas, Da vida Das nossas cumplicidades conhecidas. O coração A emoção Em jeito de lobo mal Boca grande Que excita Que convida Ao acto selvagem. O desejo animal, O prazer carnal Desta força fenomenal Não houve amor igual. Vem, volta ao calor intenso Tenho a certeza que ele será imenso. O poema "Anatomia de um sorriso" é uma obra lírica que explora a p...

[Inexorabile] Matéria Abstracta

Inexoravelmente, a matéria abstracta do amor, não é apenas uma idéia inventada pela mente humana. "Não existe meio de verificar qual é a boa decisão, pois não existe termo de comparação. Tudo é vivido pela primeira vez e sem preparação. Como se um actor entrasse em cena sem nunca ter ensaiado. Mas o que pode valer a vida se o primeiro ensaio da vida já é a própria vida ?
É isso que faz com que a vida pareça sempre um esboço. No entanto, mesmo "esboço" não é a palavra certa; porque um esboço é sempre um projecto de alguma coisa: a preparação de um quadro; ao passo que o esboço que é a nossa vida não é o esboço de nada. É um esboço sem quadro." [Milan Kundera] Mesmo que fora do conhecimento, Antes do principio do fim De tudo o que retrata a alegria, Escondido dentro de mim ... (ou bem visível) Mesmo que eu pudesse, como evitar a lágrima atrevida do passado? Tudo deveria valer pelo que é demonstrado... E ecoa o sentimento passado... Mesmo que eu quisesse me livrar, Por...

Metamorphosis

art by: F. Abderrahim No pálido fresco das árvores que dançam ao sopro do tempo Lá fora a terra seca bebe na mão da tempestade, Suspiros e anseios dissolvidos pelo vento Colho nesta manhã fresca o beijo, a tua castidade E se isso não é pouco, apaparico a tua vaidade, Leve e fresco como uma brisa do mar Um “ar” de devaneio veio para ficar E no doce embalar das ondas e ficar assim indignado por uma mudança Assim tão brusca, assim tão elementar. Conta-me os teus mais secretos desejos Os sonhos mais escondidos, os anseios Fala-me por onde andam as lágrimas Transporta-me para as ilusões Vestidas da tua nudez Vamos reviver tudo outra vez Antes que o nosso amor seja silenciado Num Amor louco como amor desesperado Livres, leves e soltos, Que palavras poéticas trariam melhor ética Que palavras, seriam susceptíveis a atenção merecendo todas essas frases críticas. Enquanto questionava, transportava nos gestos o limiar das palavras que brotavam da boca. Incandescentes e cruéis como o sentido e...

Antídoto de agonia

Photo: Marisa Caichiolo Destas ínfimas imagens, gravadas nos limos da memória que compõe os versos desta história Fiquei calado, de corpo e alma, abraçado, ensombrado pelo não aproveitamento de todas as delícias do momento abstrato. Do ato que admite os mecanismos do desejo sobra o gesto espontâneo sobre as sete chaves, deste enigma, pairam a respectivas claves da fechadura que cede e por todas as direções se perde. Aquele cheiro que flutua no ar solto, liberto, a divagar Interessante Mulher em carne deixa o coração que arde. Que no grito de voz humana no fundo do ser emana. Este doce truque de magia O verdadeiro antídoto de agonia. Por isso… Preparo com amor e com carinho Em fogo brando Tempero levemente com o orégãos Cubro de alecrim Saboreio aos poucos Aqui e agora, este Desejo é de loucos. Antes que possas perceber O que está a acontecer Preparo novamente Corro em tons suaves e roucos Devoro aos bocados Admirando, a "presa" nos meus braços nesse doce devaneio, consumido a...

Deus de mim.

by Adrian Bischoff Sentir indiferente a esse olhar Provocador, insensato, insano... Todas as manhãs colho esses fresco ar. Afinal sentir assim sedento de ti, é humano. Beleza de Mulher em policromia, Acarinhada no semblante real, Desejada por um artesão, Que com sua mão, te molde sem igual. Sentes o medo epidémico de que a nossa glória talvez fosse a nossa destruição...?? Ou talvez não .... "Está escuro lá fora e, penso, que é hora De cavalgar pelos desfiladeiros selvagens De atravessar a Terra dos Gigantes, Se eu não voltar com ela, O terrível Gigante ter-nos-á destruido a ambos. Só assim a nossa paixão será eterna." Eu, deus de mim próprio, quero provar o doce pecado apocalíptico, a ti, deusa * de ti própria. fig., mulher adorável pela sua grande formosura ou pela sua nobreza de apresentação. O poema "Deus de Mim" de Mestrinho é uma obra profundamente introspectiva que explora a temática do eu, da identidade e da conexão entre o ser humano e suas emoções. Ao long...

Policromo

andrel · Policromo O teu olhar denuncia, o desejo alongado dos poros que vertem magia, fico pensativo e corado. Numa promessa silenciosa, de ilimitadas caricias, desfaço e descubro, atreves, atiças, e a pele eriça. Nossas bocas incendeiam, e em fogo, condimenta, pouco a pouco, colhendo, o néctar que alimenta. Sinto o teu cheiro, boca desejosa, lingua dormente, Lábios que sentem, mordendo, Numa fúria tão envolvente, como a paixão ardente, Cai, descansei no teu ventre. Minhas asas batem em vôo livre quando desço os desfiladeiro do devaneio. Quero que fiques na minha imaginação em castelos de principes, castelos de areia castelo no coração. Nos meus pensamentos mais secretos, fantasias d´outros tempos num mundo encantado, com mágicos, fadas e duendes num cenário imaginado, eu sei bem que me entendes. Vôo livre solto como o vento, toco, sinto e invento. crio uma moldura quente ou fria um sonho repleto de prazer colhido pela fantasia, faço o que bem entender sou [Qu...

O sabor do Amor

Mais forte que a melancolia A mão escorregadia, que desliza na pele macia, em plena ousadia, húmida como uma melancia. Aquece a orelha fria, Com sussuros que arrepia Entrando envolvente, Queimando o ventre, em sintonia como a arte e a magia. O beijo molhado, O abraço aconchegado, O corpo "malhado", Em jogo entrelaçado, sem nada ter escapado. O olhar colorido, em meio atrevido, um desnudar genial, Em acto sensual, Como o som de um gemido. O desejo desmedido, num pedido rouco, Que quer de tudo um pouco, E quer mais que um louco, O pecado a preceito. Amor ou paixão? Encanto ou poesia? Sexo ou magia? Ou fruto da fantasia. Somente tu e eu, Sinto-me um Romeu, Tal como proteu, Deus do mar que vê e me prometeu, Que este encontro era meu e teu. Eu sou um espião que espreita por entre a vida, Preso na fantasia, "O Sabor do Amor" é um poema de Mestrinho que explora a temática do amor sob uma perspectiva sensorial e evocativa. O autor utiliza uma linguagem rica e poética para d...

Uma carta aberta [intimidades]

Entre caminhos que seguem por direções opostas, consegui definir e realçar o caminho que aparentemente está certo. Nem tudo é perfeito e por vezes a mínima [in] decisão é como sentir perdido por entre as escolhas. Desejos sim, do sentimento [im] perdível, assim como é, assim como está e assim como és. Este sentimento de que as nossas almas fossem, eternas afirmações de amor e de prazer. Um sentimento que faz a alma penar na ausência, que faz riscar palavras desconexas, com um único e racional pretexto de viver [in] completo de efémeras imagens, nem que por breves instantes sejam. Que mesmo breves, trazem a verdadeira sensação de liberdade, livre de preconceitos. Sentir assim saudoso é como captar movimentos [in] consequentes, calorosos e por nenhum momento banais. Que efeito que tens “menina” fresca e mimada, este é o sentimento que queda, um sentimento louco e desvairado, um sentimento embriagado de “morrer” nos teus braços e sentir a doce paixão, como se de um momento eterno se trata...

Despido

Como o reflexo de um espelho Minha alma revela-se tua Sensação contida na frieza nua e crua Uma vontade enorme de dar amor De sentir a sensualidade contida Deixar fluir na embriagues do corpo ardente Nas mãos leves a carícia atrevida Sugado do ser delirante como fogo em brasa, soltam-se as mágoas Numa viagem cósmica de louca paixão beber no poço do amor, a fresca água Vontade que alimenta a fogueira acesa no corpo Que arde e cai como poeira Como as cinzas de um vulcão, despido em louca explosão, Adormecido e Despido dessa inquietação O poema "Despido" de Mestrinho é uma obra que explora a vulnerabilidade emocional e a intimidade que surge ao se expor de maneira autêntica e sincera. Desde o início, o autor utiliza uma linguagem poética rica e evocativa para transmitir a ideia de nudez não apenas física, mas também emocional. O título em si sugere um despojamento, onde camadas de defesa são retiradas, e a alma é revelada em sua forma mais pura. No decorrer do poema, Mestrinho m...

Sede sem igual

Uma confissão vou fazer No amor e no querer. No sopro de uma mulher Guardo um desejo firme como rocha De um dedo perdido nas tuas delicias No ato da língua e as carícias Emociona o coração Nesta vontade de perdição. Que fluí sílabas nos teus anseios Neste sentimento cheio como os teu seios Corri do sol a lua Na tua pele toda nua Dei um olhar fotografado Mesmo sem ser programado. Vem, corre, dança este fado Sente o tango que soa em harmonia Deixa-me sentir também essa alegria Do gosto saboroso da timidez Mesmo quando é a minha vez De nadar na tua boca sem horizonte Da terra ao céu, como uma ponte Desta sede sem igual Como a sede de um animal Deste encontro que não se mede Nem tão pouco se perde Sentir assim febril e excitado É como sentir por ti encarcerado. -x- "Sede Sem Igual" é um poema de Mestrinho que explora a profundidade e a intensidade do desejo humano, utilizando uma linguagem poética cheia de imagens evocativas e metáforas ricas. A obra se destaca pela forma como ca...

Mil palavras em uma só.

Sweetcharade Deslizo os dedos; Abaixo. Passo por todos os caminhos onde aqueço o domínio do prazer. E é que então: Sem intenção, passamos à ação. Dos beijos que eternizam o poder, por cima da paixão e do prazer, Sopram verso do desejo amante, em ritmo constante Corpos contornantes que, se aprofundam a cada segundo, e suspende o mundo. Melodia de alegria, Contido em grito rouco, Descrito por mil palavras, Convergidas em uma só. Sim mil palavras. Mil expressões aliviam e fazem esquecer, de todas as lamúrias, se me faço entender. Mil palavras complexas, Já voaram do "eu" para o "tu", como ponte que liga duas margens, Só uma das mil palavras, Queria te dizer. Apaixonadamente. em visões tântricas. Profundamente, Não preciso dizer, afinal tu sabes qual das mil palavas eu falo.... -x- "Mil palavras em uma só" é um poema que encapsula a profundidade e a riqueza da linguagem poética, propondo uma reflexão sobre a capacidade das palavras de expressar emoções complex...

Talvez não o compreendas

Um momento de silêncio pode dizer muitas coisas, Um simples olhar pode conter todas as respostas, De uma vida sofrida e desgarrada Vieram sentimentos como que do nada Foi-se esta lógica. O promíscuo penar onde: assassinou-se a esperança. apresentou-se o desgosto. retirou-se a vivacidade. Contraiu-se o medo, arrependeu-se o conhecimento. descobertas que traem o coração do complexo à emoção, na descoberta à razão acompanhada pelo silencio das palavras transforma-se no frio olhar , a consciência construída com o tempo, desmontada em segundos fruto dos momentos desconhecidos em sentidos sobrevivente no sonho a perde-se em meio aos gestos silencioso o desgosto apresentou-se. Apresentou-se a consciência a entristecer o coração. Que com a sua falta de sentido, a constitui. Talvez seja este somente um desejo de esquecer E pela vontade de partilhá-lo, ainda hoje recriamos a vida por amor, O sentimento nobre e a dor E pela esperança sustentamos tudo o que nos rodeia, Colhido de um forte sentimen...

O toque no intimo

(Bareta Valery - "Nude") Um sentimento breve que toca n´alma, como um chicote de fogo que invade os sonhos de corpo e alma. Tornando os desejos, breves segundos de êxtase no prazer do encontro final, envolve o abraço, no corpo percorrido pela língua. entorpecido pelos sentidos, e quando abafa os gemidos. Colher um sentimento sem pudor no leito do corpo sedutor. É como extrair a fonte de poder. Muito mais que o querer essa vontade de sedução devassa. Sentido mais quando abraças nesses choques térmicos, nossas razões, nesse momento de desvaneios hipotéticos. Rendido aos caprichos da fantasia, é como sentir na pele o toque que arrepia. Eu sou Homem tu és Mulher. Como um garfo e uma colher que colhe o alimento. Enche a barriga em nostálgicas fases, na louca maravilha do planeta. A que toda a alma atormenta. Sentir fome, sede e cansaço é sentir o toque no intimo. Isto é amor no mínimo. -x- "O Toque no Íntimo" é uma obra poética que explora a profundidade do desejo e da c...

Nudez

Uns querem a nudez pornográfica, uns querem a nudez sensual, uns querem a nudez na performance, eu quero apenas O que a luz não alcança e revelar algo mais que a pele uma sentimento que ultrapassa o desejo e renova a alegria do prazer. Eu quero ver os detalhes além do simples desejo e da excitação, do pecado da ação; O ato que não se restringe São essas as coisas que perdurarão -x- O poema "Nudez" de Mestrinho é uma obra que explora a essência da vulnerabilidade, da intimidade e da pureza das emoções humanas. A nudez, neste contexto, não se refere apenas à ausência de roupas, mas também à exposição das emoções e ao desnudamento da alma, revelando a profundidade dos sentimentos que habitam o ser humano. Ao longo do poema, o autor utiliza uma linguagem rica e evocativa para descrever não apenas a imagem física, mas também as sensações que acompanham essa nudez. Cada verso é carregado de significado, onde a nudez se torna um símbolo de entrega e de autenticidade. A simplicidade ...