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Mensagens

A mostrar mensagens de 2006

Desejos

Photo: Sensual touch Author: Fabian Perez Por razão desta consciência. Nasceu a consequência Fruto de uma resistência, A causa da mente aberta... Um desejo, como a saudade que aperta. Em forma meio desconexa Descreverei actos complexos Falarei de tudo sobre o teu sexo. Como uma chave na fechadura Um prazer que dura, sim, na tua boca, na tua pele, na onda dos teus cabelos, nos teus pêlos, Dar-te-ei gargalhadas, quando um suspiro teu, brotar rouco da garganta, fugindo pela língua, pelos lábios, esse teu expressar sábio, que voa directo aos meus sentidos. causado a chama que arde trémula, dar-te-ei a minha ávida masculinidade que se mesclará com a tua feminilidade de seda, no reino da fertilidade... Beber-te-ei essa paixão, no teu suor, na boca que vasculha nas tuas pernas entrelaçadas, nas mãos, nas ancas astutamente, em jeito de afinidade, desejo, puro, simples, na pele e no teu cheiro. Para ti preciso ser tarado, louco, atrevido, alucinado. Preciso ter encanto, magia e meiguice no olha...

Ela

Photo: Keith Nicolson Hoje, Ela vem inteira, magnifica, completa, e transmutada. Agarra-a. Vive-a Diverte-a Lentamente Gentilmente Provocado-a Loucamente Em êxtase Reflectido de delírio e condimento. O AMOR. Apreciado em cada ínfimo momento Nas marcas indissolúveis, Do dia em que o sentimento nasceu, para respirar o ar perfumado[.] Ainda que fora de antever, eis que surge o sinal acto inconsequente do desejo que devora o ser. E na noite escura em que se transformou na simples, cativante e misteriosa [salva de açoites que fazem a alma sangrar] Julgara-se tocada pelo inebriante perfume másculo. Julgara que de repente, num instante, transformar-se-ia em um espectro, diluído em espaços jamais explorados. Em mundos de cores com perfumes, sabores e amores. Eis então... que abocanhada de um só impulso. Provou do doce pecado, em tons de música, tango e fado. [Embriagadas palavras, faladas na ponta da língua.] Palavras desconexas, palavras do sentimento conciso. O poema "Ela" de Mestr...

Anatomia de um sorriso

photo: Raphallaventure Em tempos de tristeza Colhi do passado um fresco alento De jovens em fase de intento Que nas frustrações, desesperos e ilusões. Palidamente, desistira da eternidade Desistira de tocar o infinito Sei bem que não me compreendes. Sei bem que já estive mais perto do entendimento. E o único que sinto É este momento. E tudo o que tenho para respirar É o breve alento, o de te amar Porque cedo ou tarde Tudo pode acabar. doce saudosismo que aparece como um cismo E torna o pensamento em um cataclismo. A Mulher A debilidade. Docemente recordo-me Dos tempos vividos Dos sentimentos queridos Das situações causadas Dos nossos caminhos pelas estradas, Da vida Das nossas cumplicidades conhecidas. O coração A emoção Em jeito de lobo mal Boca grande Que excita Que convida Ao acto selvagem. O desejo animal, O prazer carnal Desta força fenomenal Não houve amor igual. Vem, volta ao calor intenso Tenho a certeza que ele será imenso. O poema "Anatomia de um sorriso" de Mestrin...

[Inexorabile] Matéria Abstracta

Inexoravelmente, a matéria abstracta do amor, não é apenas uma idéia inventada pela mente humana. "Não existe meio de verificar qual é a boa decisão, pois não existe termo de comparação. Tudo é vivido pela primeira vez e sem preparação. Como se um actor entrasse em cena sem nunca ter ensaiado. Mas o que pode valer a vida se o primeiro ensaio da vida já é a própria vida ?
É isso que faz com que a vida pareça sempre um esboço. No entanto, mesmo "esboço" não é a palavra certa; porque um esboço é sempre um projecto de alguma coisa: a preparação de um quadro; ao passo que o esboço que é a nossa vida não é o esboço de nada. É um esboço sem quadro." [Milan Kundera] Mesmo que fora do conhecimento, Antes do principio do fim De tudo o que retrata a alegria, Escondido dentro de mim ... (ou bem visível) Mesmo que eu pudesse, como evitar a lágrima atrevida do passado? Tudo deveria valer pelo que é demonstrado... E ecoa o sentimento passado... Mesmo que eu quisesse me livrar, Por...

Metamorphosis

art by: F. Abderrahim No pálido fresco das árvores que dançam ao sopro do tempo Lá fora a terra seca bebe na mão da tempestade, Suspiros e anseios dissolvidos pelo vento Colho nesta manhã fresca o beijo, a tua castidade E se isso não é pouco, apaparico a tua vaidade, Leve e fresco como uma brisa do mar Um “ar” de devaneio veio para ficar E no doce embalar das ondas e ficar assim indignado por uma mudança Assim tão brusca, assim tão elementar. Conta-me os teus mais secretos desejos Os sonhos mais escondidos, os anseios Fala-me por onde andam as lágrimas Transporta-me para as ilusões Vestidas da tua nudez Vamos reviver tudo outra vez Antes que o nosso amor seja silenciado Num Amor louco como amor desesperado Livres, leves e soltos, Que palavras poéticas trariam melhor ética Que palavras, seriam susceptíveis a atenção merecendo todas essas frases críticas. Enquanto questionava, transportava nos gestos o limiar das palavras que brotavam da boca. Incandescentes e cruéis como o sentido e...

Antídoto de agonia

Photo: Marisa Caichiolo Destas ínfimas imagens, gravadas nos limos da memória que compõe os versos desta história Fiquei calado, de corpo e alma, abraçado, ensombrado pelo não aproveitamento de todas as delícias do momento abstracto. Do acto que admite os mecanismos do desejo sobra o gesto espontâneo sobre as sete chaves, deste enigma, pairam a respectivas claves da fechadura que cede e por todas as direcções se perde. Aquele cheiro que flutua no ar solto, liberto, a divagar Interessante Mulher em carne deixa o coração que arde. Que no grito de voz humana no fundo do ser emana. Este doce truque de magia O verdadeiro antídoto de agonia. Por isso… Preparo com amor e com carinho Em fogo brando Tempero levemente com o orégãos Cubro de alecrim Saboreio aos poucos Aqui e agora, este Desejo é de loucos. Antes que possas perceber O que está a acontecer Preparo novamente Corro em tons suaves e roucos Devoro aos bocados Admirando, a "presa" nos meus braços nesse doce devaneio, consumid...

Deus de mim.

by Adrian Bischoff Sentir indiferente a esse olhar Provocador, insensato, insano... Todas as manhãs colho esses fresco ar. Afinal sentir assim sedento de ti, é humano. Beleza de Mulher em policromia, Acarinhada no semblante real, Desejada por um artesão, Que com sua mão, te molde sem igual. Sentes o medo epidémico de que a nossa glória talvez fosse a nossa destruição...?? Ou talvez não .... "Está escuro lá fora e, penso, que é hora De cavalgar pelos desfiladeiros selvagens De atravessar a Terra dos Gigantes, Se eu não voltar com ela, O terrível Gigante ter-nos-á destruido a ambos. Só assim a nossa paixão será eterna." Eu, deus de mim próprio, quero provar o doce pecado apocalíptico, a ti, deusa * de ti própria. fig., mulher adorável pela sua grande formosura ou pela sua nobreza de apresentação. O poema "Deus de Mim" de Mestrinho é uma obra profundamente introspectiva que explora a temática do eu, da identidade e da conexão entre o ser humano e suas emoções. Ao long...

Policromo

O teu olhar denuncia, o desejo alongado dos poros que vertem magia, fico pensativo e corado. Numa promessa silenciosa, de ilimitadas caricias, desfaço e descubro, atreves, jogas, atiças, e a pele eriça. Nossas bocas incendeiam, e em fogo, condimenta, pouco a pouco, colhendo, o néctar que alimenta. Sinto o teu cheiro, boca desejosa, lingua dormente, Lábios que sentem, mordendo, Numa fúria tão envolvente, como a paixão ardente, Cai, descansei no teu ventre. Minhas asas batem em vôo livre quando desço os desfiladeiro do devaneio. Quero que fiques na minha imaginação em castelos de principes, castelos de areia castelo no coração. Nos meus pensamentos mais secretos, fantasias d´outros tempos num mundo encantado, com mágicos, fadas e duendes num cenário imaginado, eu sei bem que me entendes. Vôo livre solto como o vento, toco, sinto e invento. crio uma moldura quente ou fria um sonho repleto de prazer colhido pela fantasia, faço o que bem entender sou [Quase]poeta e escrevo poesia quero brin...

O sabor do Amor

Mais forte que a melancolia A mão escorregadia, que desliza na pele macia, em plena ousadia, húmida como uma melancia. Aquece a orelha fria, Com sussuros que arrepia Entrando envolvente, Queimando o ventre, em sintonia como a arte e a magia. O beijo molhado, O abraço aconchegado, O corpo "malhado", Em jogo entrelaçado, sem nada ter escapado. O olhar colorido, em meio atrevido, um desnudar genial, Em acto sensual, Como o som de um gemido. O desejo desmedido, num pedido rouco, Que quer de tudo um pouco, E quer mais que um louco, O pecado a preceito. Amor ou paixão? Encanto ou poesia? Sexo ou magia? Ou fruto da fantasia. Somente tu e eu, Sinto-me um Romeu, Tal como proteu, Deus do mar que vê e me prometeu, Que este encontro era meu e teu. Eu sou um espião que espreita por entre a vida, Preso na fantasia, "O Sabor do Amor" é um poema de Mestrinho que explora a temática do amor sob uma perspectiva sensorial e evocativa. O autor utiliza uma linguagem rica e poética para d...

Uma carta aberta [intimidades]

Entre caminhos que seguem por direcções opostas, consegui definir e realçar o caminho que aparentemente está certo. Nem tudo é perfeito e por vezes a mínima [in] decisão é como sentir perdido por entre as escolhas. Desejos sim, do sentimento [im] perdível, assim como é, assim como está e assim como és. Este sentimento de que as nossas almas fossem, eternas afirmações de amor e de prazer. Um sentimento que faz a alma penar na ausência, que faz riscar palavras desconexas, com um único e racional pretexto de viver [in] completo de efémeras imagens, nem que por breves instantes sejam. Que mesmo breves, trazem a verdadeira sensação de liberdade, livre de preconceitos. Sentir assim saudoso é como captar movimentos [in] consequentes, calorosos e por nenhum momento banais. Que efeito que tens “menina” fresca e mimada, este é o sentimento que queda, um sentimento louco e desvairado, um sentimento embriagado de “morrer” nos teus braços e sentir a doce paixão, como se de um momento eterno se trat...

Despido

Como o reflexo de um espelho Minha alma revela-se tua Sensação contida na frieza nua e crua Uma vontade enorme de dar amor De sentir a sensualidade contida Deixar fluir na embriagues do corpo ardente Nas mãos leves a carícia atrevida Sugado do ser delirante como fogo em brasa, soltam-se as mágoas Numa viagem cósmica de louca paixão beber no poço do amor, a fresca água Vontade que alimenta a fogueira acesa no corpo Que arde e cai como poeira Como as cinzas de um vulcão, despido em louca explosão, Adormecido e Despido dessa inquietação O poema "Despido" de Mestrinho é uma obra que explora a vulnerabilidade emocional e a intimidade que surge ao se expor de maneira autêntica e sincera. Desde o início, o autor utiliza uma linguagem poética rica e evocativa para transmitir a ideia de nudez não apenas física, mas também emocional. O título em si sugere um despojamento, onde camadas de defesa são retiradas, e a alma é revelada em sua forma mais pura. No decorrer do poema, Mestrinho m...

Sede sem igual

Uma confissão vou fazer No amor e no querer. No sopro de uma mulher Guardo um desejo firme como rocha De um dedo perdido nas tuas delicias No acto da língua e as carícias Emociona o coração Nesta vontade de perdição. Que flúi sílabas nos teus anseios Neste sentimento cheio como os teu seios Corri do sol a lua Na tua pele toda nua Dei um olhar fotografado Mesmo sem ser programado. Vem, corre, dança este fado Sente o tango que soa em harmonia Deixa-me sentir também essa alegria Do gosto saboroso da timidez Mesmo quando é a minha vez De nadar na tua boca sem horizonte Da terra ao céu, como uma ponte Desta sede sem igual Como a sede de um animal Deste encontro que não se mede Nem tão pouco se perde Sentir assim febril e excitado É como sentir por ti encarcerado. -x- "Sede Sem Igual" é um poema de Mestrinho que explora a profundidade e a intensidade do desejo humano, utilizando uma linguagem poética cheia de imagens evocativas e metáforas ricas. A obra se destaca pela forma como c...

Mil palavras em uma só.

Sweetcharade Deslizo os dedos; Abaixo..... Passo por todos os caminhos onde aqueço o dominio do prazer. E é que então: Sem intenção, passamos à acção. Dos beijos que eternizam o poder, por cima da paixão e do prazer, Sopram verso do desejo amante, em ritmo constante Corpos contornantes que, se aprofundam a cada segundo, e suspende o mundo. Melodia de alegria, Contido em grito rouco, Descrito por mil palavras, Convergidas em uma só. Sim mil palavras. Mil expressões aliviam e fazem esquecer, de todas as lamúrias, se me faço entender. Mil palavras complexas, Já voaram do "eu" para o "tu", como ponte que liga duas margens, Só uma das mil palavras, Queria te dizer. Apaixonadamente. em visões tântricas. Profundamente, Não preciso dizer, afinal tu sabes qual das mil palavas eu falo.... -x- "Mil palavras em uma só" é um poema que encapsula a profundidade e a riqueza da linguagem poética, propondo uma reflexão sobre a capacidade das palavras de expressar emoções co...

Talvez não o compreendas

Um momento de silêncio pode dizer muitas coisas, Um simples olhar pode conter todas as respostas, De uma vida sofrida e desgarrada Vieram sentimentos como que do nada Foi-se esta lógica. O promíscuo penar onde: assassinou-se a esperança. apresentou-se o desgosto. retirou-se a vivacidade. Contraiu-se o medo, arrependeu-se o conhecimento. descobertas que traem o coração do complexo à emoção, na descoberta à razão acompanhada pelo silencio das palavras transforma-se no frio olhar , a consciência construída com o tempo, desmontada em segundos fruto dos momentos desconhecidos em sentidos sobrevivente no sonho a perde-se em meio aos gestos silencioso o desgosto apresentou-se. Apresentou-se a consciência a entristecer o coração. Que com a sua falta de sentido, a constitui. Talvez seja este somente um desejo de esquecer E pela vontade de partilhá-lo, ainda hoje recriamos a vida por amor, O sentimento nobre e a dor E pela esperança sustentamos tudo o que nos rodeia, Colhido de um forte sentimen...

O toque no intimo

(Bareta Valery - "Nude") Um sentimento breve que toca n´alma, como um chicote de fogo que invade os sonhos de corpo e alma. Tornando os desejos, breves segundos de êxtase no prazer do encontro final, envolve o abraço, no corpo percorrido pela língua. entorpecido pelos sentidos, e quando abafa os gemidos. Colher um sentimento sem pudor no leito do corpo sedutor. É como extrair a fonte de poder. Muito mais que o querer essa vontade de sedução devassa. Sentido mais quando abraças nesses choques térmicos, nossas razões, nesse momento de desvaneios hipotéticos. Rendido aos caprichos da fantasia, é como sentir na pele o toque que arrepia. Eu sou Homem tu és Mulher. Como um garfo e uma colher que colhe o alimento. Enche a barriga em nostálgicas fases, na louca maravilha do planeta. A que toda a alma atormenta. Sentir fome, sede e cansaço é sentir o toque no intimo. Isto é amor no minimo. -x- "O Toque no Íntimo" é uma obra poética que explora a profundidade do desejo e da c...

Nudez

Uns querem a nudez pornográfica, uns querem a nudez sensual, uns querem a nudez na performance, eu quero apenas O que a luz não alcança e revelar algo mais que a pele uma sentimento que ultrapassa o desejo e renova a alegria do prazer. Eu quero ver os detalhes além do simples desejo e da excitação, do pecado da acção; O acto que não se restringe São essas as coisas que perdurarão -x- O poema "Nudez" de Mestrinho é uma obra que explora a essência da vulnerabilidade, da intimidade e da pureza das emoções humanas. A nudez, neste contexto, não se refere apenas à ausência de roupas, mas também à exposição das emoções e ao desnudamento da alma, revelando a profundidade dos sentimentos que habitam o ser humano. Ao longo do poema, o autor utiliza uma linguagem rica e evocativa para descrever não apenas a imagem física, mas também as sensações que acompanham essa nudez. Cada verso é carregado de significado, onde a nudez se torna um símbolo de entrega e de autenticidade. A simplicidad...

Mil janelas

Das mil janelas dos quatro cantos da minha casa.. Escrevo o que penso Sem vacilo e sem rasura Escrevo tudo por extenso Sem medo e sem censura O meu ego é conjuntura A minh´alma é convexa Por vezes sem estrutura Por vezes desconexa Desorientado sobre os mapas Escondido em cada mensagem Livre de pálidas máscaras No ritual da passagem Pelas janelas observo O encanto do doce absinto Aquele forte olhar que descrevo Aquela força que sinto Eu somente estou aqui a glorificar aquilo que encontro, e no fim, perco-me entre o tempo e o espaço. Ultrapasso barreiras e busco na distância imutável, uma razão... e tu? Tu estás aqui ao meu lado, deitada na relva captando a energia pulsante que emana por entre os quatro elementos e se converge no teu sorriso. Ah! Que bela visão tenho de ti, Mulher mimada. Hoje quero apenas sentir pois nada mais precisa ser dito. Destas palavras que dançam ao sabor do vento. Hoje quero alcançar o inesperado, o inevitável, o inexplorado. Hoje existe qualquer coisa diferent...

Doce e feroz

Envolto em pensamentos diversos Tratava-se de algo mais complexo, Sim era o sentimento Que vagueia pelos sete oceanos da minha existência Neste doce aflorar Na vontade de te amar De gritar pelo teu sexo Do desejo selvagem e sem nexo Tu podes com as tuas Pequenas mãos, arrastar-me Para o bote, delicio Sugar-me até ao tutano Da vontade ardente em suplicio Tu queres saber, domar Mas comigo tens de amansar Esta noite vou subir pelas tuas tranças Senhora rapunzel, e vou-te Suspirar no ouvido, aquilo Que sempre desejaste ouvir “És uma Loba em pele de cordeiro!” -x- O poema "Doce e Feroz" de Mestrinho é uma obra que reflete a complexidade e a dualidade das emoções humanas, especialmente no contexto do amor e da paixão. Através de uma linguagem evocativa e rica em imagens, o autor explora o contraste entre os sentimentos delicados e a intensidade avassaladora que o amor pode provocar. Desde o início, o poema estabelece uma atmosfera de tensão emocional, onde o doce e o feroz coexiste...

Je ne dors plus, je suis a toi...

(René Magritte - "La Lumière des coincidence" - 1933") Entre palavras, lágrimas e emoções, O sentimento indomável, do amor impecável, Cheio de dialogos parvos, Monologos absurdos. Nas mãos pertinentes, Na tortura inocente No silêncio que vigia. Com a tua demagogia Na infecção semântica. O limite do apego, O sossego, mais que os olhos, o olhar. Sorriso omnipresente, Sentimento recente. Do amor eu tenho parte, Corpo curvo em forma de arte, Sobra a parte de outra parte. Outra parte é ninguém, outra parte linguagem, Uma parte pesa e pondera, outra parte delira, Uma parte grita e canta, a outra parte se espanta Uma parte é permanente, outra parte aparece de repente. Uma parte é só vertigem. Outras partes se convergem em ... uma parte de cada vez. E assim nasce o poema, Composto de muitas partes... e se reparte. "Je ne dors plus, je suis à toi..." é um poema de Mestrinho que evoca uma intensa expressão de entrega e devoção amorosa. A obra se destaca pela sua profun...

Desconcertante

Fabian Perez - Sensual touch in the dark Foi-se esta doce loucura, Da cama, fingindo dormir um sonho, acordada, Ela é uma obstinada exploradora do corpo, Da alma e da mente descontrolada, Eu fico, Ela vai, Secreta, passiva, serena, Mas ela vai, Eu fico. Tonturas, Calor sufocante, Sem dormir quando ela está longe, Reviro capitulos da história, E... Eu vou, Ela fica, E manhã grita e como um ciclo ou um vício Eu volto Ela volta E juntos amamos a loucura, Como se fosse a primeira vez. -x- "Desconcertante" é um poema de Mestrinho que reflete sobre as complexidades das emoções e da vida, utilizando uma linguagem poética rica e provocativa. Desde o início, o autor estabelece uma atmosfera de desconcerto, capturando a essência de sentimentos conflituosos que permeiam a experiência humana. A obra é marcada por uma série de imagens vívidas que abordam a dualidade entre o conhecido e o desconhecido, o familiar e o estranho, criando um diálogo interno que ressoa com o leitor. O poema exp...